28 de set. de 2009

Fail

A pessoa sabe que vai ter um dia cu, quando a primeira gafe acontece às 08:30 da manhã... então senta aí, que hj a fim de me humilhar na net.

Primeira apresentação de um trabalho para desconhecidos completos (ou seja, gente que não sabe o quão retardada eu consigo ser) e eu começo com:
- Boa tarde!!! (beeemm animado...).

Gente, estas pessoas poderão me proporcionar o trabalho mais interessante da minha vida!!! Porque comigo não basta fazer a lôca tem que dar vexame geral. Daí que tals, legal e tudo. No almoço uma das pessoas resolve me perguntar qual o melhor presente que ganhei nos últimos tempos... qquer pessoa normal, legal, inteligente e com noção diria

"- um livro do Mia Couto ou coisa que o valha".

O que eu disse? Vou reproduzir:

- Hahahahaha... uma calcinha da Alice no País das Maravilhas... hahahahahaha!

Constrangimento e falta de noção ligou e eu super atendi! A cara de desespero do meu orientador foi a única parte assim, que valeu a pena! Ah, e a da mulher comentando: - "não sabia que existia este tipo de calcinha para adultos".

Acho tbém que nem é minha culpa; mas é que as pessoas olham pra mim e pensam "- olha que normal ela é." aí eu abro a boca e fode. Sério. alguém me faz parar?

Ainda...

27 de set. de 2009

Hahahahaha...

Um homem caminhava pela praia e tropeçou numa velha lâmpada.Esfregou-a, um gênio saltou lá de dentro e disse:

- Ok você libertou-me da lâmpada, bla, bla, bla; esqueça aquela historia dos três desejos, você tem direito a um desejo apenas. Diga o que quer.

O homem pensou por um instante depois disse:

Eu sempre quis ir ao Arquipélago de Fernando de Noronha , mas tenho medo de voar. De navio costumo ficar enjoado.Você poderia construir uma ponte ate Fernando de Noronha para que eu pudesse ir de carro?

O Gênio riu:

- Impossível; pense na logística do assunto.São ilhas oceânicas afastadas da costa como é que as colunas de sustentação poderiam chegar ao fundo do atlântico?? Pense em quanto concreto armado, quanto aço, mão-de-obra... Não, De maneira alguma! A ponte não pode ser! Pense em uma coisa mais razoável.

O homem compreendeu e tentou pensar num desejo realmente bom. Finalmente disse:

- Sabe, eu fui casado quatro vezes e quatro vezes me separei. Minhas esposas sempre disseram que eu não me importava com elas e que sou um insensível. Então meu desejo é poder compreender as mulheres:Saber como elas se sentem por dentro...

o que elas estão pensando quando não falam com a gente ....

Saber porque é que estão chorando....

Saber o que elas realmente querem quando não dizem nada....

Saber como fazê-las realmente Felizes!

O Gênio respondeu:

- Queres a porra da ponte com duas ou com quatro pistas?

Tá, eu sei... tá cansativo, mas ainda assim...

Eu meio que concordo [sobre o fim da obrigatoriedade]. Um curso de jornalismo não o torna jornalista. O que o faz jornalista é: um, curiosidade; dois, paciência para ouvir as pessoas, entender como elas pensam; três, apurar os dados certos. E número quatro, escrever. A escrita jornalística deve ser como a de um romance exceto que cada palavra é verdade. Na universidade, você não aprende isso.

Gay Talese, em entrevista para O Globo.

23 de set. de 2009

Só para esclarecer...

Ouço algumas músicas compulsivamente, comigo não não rola "play list", são sempre duas ou três... obsessivamente!


22 de set. de 2009

21 de set. de 2009

Houve um tempo em que minha alegria se tornou tão grande que a quis comunicar, ensinar a alguém o que dentro de mim a fazia viver.

André Gide, Frutos da Terra

17 de set. de 2009

Fumo cigarros enquanto leio.livros, apostilas e os classificados.agora tenho um livro do IChing. deleto metade do escrevi.respiro fundo.conto até mil.sorrio, repito mantras, viro a cabeça.tento lembrar a primeira estrofe dos lusíadas.ouço musica no celular.me alimento basicamente de chocolate talento.uso colirio incontrolavelmente.não atendo o celular.finjo que não entendo.traduzo tudo que me dizem pro español.demoro a responder.choro em público.fico impaciente com gente lenta, gorda e sem noção.sorrio novamente, converso com estranhos, naquela falsa simpatia da qual sou profissional.corto eu mesma os cabelos.caminho cada vez mais.durmo cada vez menos.e não passa, não passa nunca.

Vale

Congresso sobre Edgar Allan Poe terá início no dia 20, na Fale

O Congresso Internacional Para Sempre Poe acontece de 20 a 23 de setembro, na Faculdade de Letras da UFMG. Organizado pelo programa de pós-graduação em Estudos Literários da Fale e pela Purdue University, dos EUA, o evento homenageia o escritor Edgar Allan Poe no ano do 200° aniversário de seu nascimento.

A programação está dividida em três módulos diários. Pela manhã serão realizadas conferências e apresentações de trabalhos; à tarde, além de apresentação de trabalhos, haverá mesas-redondas e à noite os participantes assistirão a filmes baseados na obra de Poe, seguidos de debates.

O nome escolhido para o congresso faz referência a obra O corvo, na qual a expressão nevermore (em português, nunca mais) é repetida pelo pássaro ao final da maioria das estrofes. Assim, o título aponta para a imortalidade da produção literária de Poe.

Mais informações no endereço www.ufmg.br/poe ou pelo telefone 3409-6094.

Allan Poe
Edgar Allan Poe (1809-1849) revolucionou a arte de escrever contos, histórias de detetive, ficção científica e fantástica, poesia lírica e histórias de terror. Suas histórias extraordinárias povoam o imaginário de leitores e escritores. O cinema produziu inúmeros filmes basedos na obra de Poe, que redimensionam o estatuto da verdade e da ficção.

16 de set. de 2009

I Ching dá a real...

Sun: A Perda,
Neste momento você deve tentar eliminar tudo o que é superficial a favor do que é essencial. Você não deve considerá-lo uma perda, porque o que perde de um lado, logo ganhará de outro. Para ter sorte, concentre-se só naquilo que é realmente útil.

Vemo-nos amanhã.

Pitaco

A diferença entre o contra-cigarrismo e o nazismo e o fascismo é que até os nazistas e fascistas fumavam. No resto, a histeria com o tabagismo já assusta, vide a restrição das liberdades. Nem o direito de alguém abrir um restaurante exclusivo para fumantes é respeitado. Típico de uma sociedade anti-social, intolerante com o livre-arbítrio. E é só o começo. Depois de sumir com os últimos filantes, o próximo alvo deve ser os falantes.

Fraga, da crônica Tababaquices.

15 de set. de 2009

Que?

Se eu fico surpresa? Ahh, vá... claro que não. A única coisa que me surpreende hoje em dia é gravidez na terceira idade. ?Listo?

Recompensa!!!!!!!!!!!!!!!


Foi gelado, solitário e sombrio, mas essencial. De birra fui trabalhar descabelada e de havaianas. Daí que depois eu decidi que merecia uma recompensa, um mimo, um carinho... un regalo que mi encanta hace años!!!!
O branquinho é meu!!!

14 de set. de 2009

Criativa a apresentação da pesquisa, né não?

"Chorar por tudo que se perdeu, por tudo que apenas ameaçou e não chegou a ser, pelo que perdi de mim, pelo ontem morto, pelo hoje sujo, pelo amanhã que não existe, pelo muito que amei e não me amaram, pelo que tentei ser correto e não foram comigo. Meu coração sangra com uma dor que não consigo comunicar a ninguém, recuso todos os toques e ignoro todas tentativas de aproximação. Tenho vergonha de gritar que esta dor é só minha, de pedir que me deixem em paz e só com ela, como um cão com seu osso.
A única magia que existe é estarmos vivos e não entendermos nada disso. A única magia que existe é a nossa incompreensão.”

Caio Fernando Abreu

10 de set. de 2009

Não sei de quem é... mas é lindo!

"Meu forte não é a felicidade, admito
Não são cãezinhos fofinhos, ursinhos
carinhosos e algodões doces em domingos
no parque.
É amargura e rancor e ironia e acidez,
tudo para camuflar tristeza e medo".

Sempre ela...

"… faz de conta que ela não estava chorando por dentro - pois agora mansamente, embora de olhos secos, o coração estava molhado."

Clarice Lispector

8 de set. de 2009

Era

"Por que é que você hesita em cada carta, sobre se deve ou não mandá-la? Acho que sou tão seca que corto o movimento das pessoas. E só quem é assim pode compreender como é ruim ser assim. Estou aqui em pleno outono, e apesar de ser outono, apenas por ser ‘pleno’, tem o mesmo fulgor de primavera plena, de inverno pleno – a impressão que dá é que alguma coisa está madura."

Clarice Lispector, em carta a Fernando Sabino.