28 de set. de 2011

Me acalmo ao ver seu nome. olho para ele diariamente, como se fossem seus olhos (e assim te enxergo). tranquiliza-me saber-te tão longe, que não possa me fazer temer essa distância que existe agora, e à qual chegaríamos, inevitavelmente. sinto-me bem em ter com você esse convívio civilizado, entre o meu e o seu nome. trocar palavras amenas. Ainda assim, descobri mil maneiras de dizer o seu nome: com amor, com ódio, urgência ou medo. gosto de como eu te vejo. porque sou cega, e não te escutarei mais. não digo mais seu nome em voz alta para que não me confunda em todo o meu paladar que sempre foi seu. silêncio e escuta. eu falo. e você não me ouve.

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