17 de mai. de 2021

 

 

 

Vou lançar a carta do meu marte em peixes para justificar não ter apagado esse blog lá em 2016. Agora penso que pode ser o (cof,cof) destino me trazendo de volta aqui. 

Porque quando começou a pandemia comecei a escrever o diário do isolamento em um caderno bem mequetrefe que era usado anteriormente para anotar os sonhos e tava com a letra cagada de uma pessoa tonta de sono. Mas agora que acabou o mequetrefe resolvi voltar aqui para não ter mais escritos com letra cagada e tonta de sono.

Como primeiro registro quero reafirmar meu ódio eterno e alimentado a manchetes surreais sobre milicianos governando o país. E não, não quero dialogar com pessoas cheias de acesso a informações mas que escolheram a ignorância orgulhosa, a morte, o preconceito, a homofobia, o ódio aos pobres, a burrice como estatuto. Prefiro gastar uma vida dialogando e esclarecendo pessoas simples e trabalhadoras que mal têm tempo para descansar, quanto mais buscar textos, artigos e reportagens na internet. 

Dito isso, registro também que não me arrependo e não os quero de volta  amigos, conhecidos, colegas e familiares de quem me afastei por apoiarem o miliciano da república. Não os quero na minha vida.

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