30 de jun. de 2008

A viagem que não fiz

- (...)"Eu queria que você estivesse aqui comigo agora. Não há ratos no ar, eu temo, mas você poderia pegar um Morcego, e eles são tão parecidos com os ratos você sabe. Mas será que os Gatos comem Morcegos?" E aqui Alice começou a ficar sonolenta e continuou falando para si mesma, de uma maneira sonhadora. "Gatos comem Morcegos/", e às vezes "Morcegos comem Gatos?"...

26 de jun. de 2008

De hoje

"A liberdade é a possibilidade do isolamento. Se te é impossível viver só, nasceste escravo."
Fernando Pessoa

22 de jun. de 2008

Foi por causa deste poema que eu me apaixonei por poesia, apesar de não ser do meu autor favorito. Mas é muito lindinho e foi marcante...

Para uma menina com uma flor
Vinícius de Moraes
Porque você é uma menina com uma flor e tem uma voz que não sai, eu lhe prometo amor eterno, salvo se você bater pino, o que, aliás, você não vai nunca porque você acorda tarde, tem um ar recuado e gosta de brigadeiro: quero dizer, o doce feito com leite condensado.E porque você é uma menina com uma flor e chorou na estação de Roma porque nossas malas seguiram sozinhas para Paris e você ficou morrendo de pena delas partindo assim no meio de todas aquelas malas estrangeiras. E porque você sonha que eu estou passando você para trás, transfere sua d.d.c. para o meu cotidiano, e implica comigo o dia inteiro como se eu tivesse culpa de você ser assim tão subliminar. E porque quando você começou a gostar de mim procurava saber por todos os modos com que camisa esporte eu ia sair para fazer mimetismo de amor, se vestindo parecido. E porque você tem um rosto que está sempre um nicho, mesmo quando põe o cabelo para cima, parecendo uma santa moderna, e anda lento, e fala em 33 rotações mas sem ficar chata. E porque você é uma menina com uma flor, eu lhe predigo muitos anos de felicidade, pelo menos até eu ficar velho: mas só quando eu der uma paradinha marota para olhar para trás, aí você pode se mandar, eu compreendo.E porque você é uma menina com uma flor e tem um andar de pajem medieval; e porque você quando canta nem um mosquito ouve a sua voz, e você desafina lindo e logo conserta, e às vezes acorda no meio da noite e fica cantando feito uma maluca. E porque você tem um ursinho chamado Nounouse e fala mal de mim para ele, e ele escuta e não concorda porque ele é muito meu chapa, e quando você se sente perdida e sozinha no mundo você se deita agarrada com ele e chora feito uma boba fazendo um bico deste tamanho. E porque você é uma menina que não pisca nunca e seus olhos foram feitos na primeira noite da Criação, e você é capaz de ficar me olhando horas. E porque você é uma menina que tem medo de ver a cara na vidraça, e quando eu olho você muito tempo você vai ficando nervosa até eu dizer que estou brincando. E porque você é uma menina com uma flor e cativou meu coração e adora purê de batata, eu lhe peço que me sagre seu Constante e Fiel Cavalheiro.E sendo você uma menina com uma flor, eu lhe peço também que nunca mais me deixe sozinho, como nesse último mês em Paris; fica tudo uma rua silenciosa e escura que não vai dar em lugar nenhum; os móveis ficam parados me olhando com pena; é um vazio tão grande que as mulheres nem ousam me amar porque dariam tudo para ter um poeta penando assim por elas, a mão no queixo, a perna cruzada triste e aquele olhar que não vê. E porque você é a única menina com uma flor que eu conheço, eu escrevi uma canção tão bonita para você, "Minha namorada", a fim de que, quando eu morrer, você, se por acaso não morrer também, fique deitadinha abraçada com Nounouse cantando sem voz aquele pedaço que eu digo que você tem de ser a estrela derradeira, minha amiga e companheira, no infinito de nós dois.E já que você é uma menina com uma flor e eu estou vendo você subir agora - tão purinha entre as marias-sem-vergonha - a ladeira que traz ao nosso chalé, aqui nessas montanhas recortadas pela mão de Guignard; e o meu coração, como quando você me disse que me amava, põe-se a bater cada vez mais depressa. E porque eu me levanto para recolher você no meu abraço, e o mato à nossa volta se faz murmuroso e se enche de vaga-lumes enquanto a noite desce com seus segredos, suas mortes, seus espantos - eu sei, ah, eu sei que o meu amor por você é feito de todos os amores que eu já tive, e você é a filha dileta de todas as mulheres que eu amei; e que todas as mulheres que eu amei, como tristes estátuas ao longo da aléia de um jardim noturno, foram passando você de mão em mão até mim, cuspindo no seu rosto e enfrentando a sua fronte de grinaldas; foram passando você até mim entre cantos, súplicas e vociferações - porque você é linda, porque você é meiga e sobretudo porque você é uma menina com uma flor.

Tabela


"Desconformada"

-"Mas eu não quero ficar entre gente maluca", Alice retrucou.
-"Oh, você não tem saída", disse o Gato,
-"nós somos todos malucos aqui. Eu sou louco. Você é louca."
-"Como você sabe que eu sou louca?", perguntou Alice.
-"Você deve ser", afirmou o Gato, "ou então não teria vindo para cá."
Alice não achou que isso provasse nada afinal: entretanto, ela continuou:
- "E como você sabe que você é maluco?"
-"Para começar", disse o Gato, "um cachorro não é louco. Você concorda?"
-"Eu suponho que sim", respondeu Alice.

20 de jun. de 2008

paraísos artificiais

A gente pode morar
numa casa mais ou menos,
numa rua mais ou menos,
numa cidade mais ou menos
e até ter um governo mais ou menos.
A gente pode dormir
numa cama mais ou menos,
comer um feijão mais ou menos,
ter um transporte mais ou menos
e até ser obrigado a acreditar
mais ou menos no futuro.
A gente pode olhar em volta e sentir
que tudo está mais ou menos,tudo bem!
Mas o que a gente não pode mesmo,
nunca, de jeito nenhum:
É amar mais ou menos,
é sonhar mais ou menos,
é ser amigo mais ou menos,
é namorar mais ou menos,
é ter fé mais ou menos,
é acreditar mais ou menos.
Senão a gente corre o risco de se tornar
uma pessoa mais ou menos.
Chico Xavier

Exatamente

Capricórnio
Júpiter multiplica sua sensibilidade, daí a ocorrência inevitável, mas passageira, de provas mais ou menos incontroláveis de seu sentimento do mundo. Lagrimas, risos, momentos de total compreensão sobre os ciclos universais se alternam com a percepção de um desamparo intrínseco e essencial. Incorpore.

18 de jun. de 2008

MARCELO TAS NA TRIP

A vida que vale a pena ser vivida é a vida com riscos. Se sua vida não tiver alguma ousadia, não tem a menor chance de você ser feliz. Recebo milhões de e-mails de estudantes que me procuram para saber como ter uma vida sem risco: já querem um estágio para fazer algo que vai dar certo, dar uma aposentadoria legal, um plano de saúde e o décimo quinto salário...respondo: você quer o quê? Um plano pra ser infeliz? Pra ser traído pela sua mulher quando ficar rico? É uma loucura! Já estraguei muitas carreiras de mauricinhos, porque não adianta: é evidente que você vai ser infeliz se colocar como meta ficar rico. Coisa que aliás é muito fácil - você pode ser traficante, gigolô, deputado federal ou vereador ou, enfim, se você resolver...Sem desmerecer os parlamentares nem os traficantes...agora o que há de divertido nisso?
O meu problema é que eu acredito demais no que não existe.

16 de jun. de 2008

Lindo,lindo,lindo... ad infinitum

...felicidade se acha em horinhas de descuido.
Guimarães Rosa

pode parecer promessa...

-"Se cada um se preocupasse com seus próprios negócios", disse a Duquesa, rosnando roucamente,

-"o mundo giraria mais rápido do que gira."
-"O que não seria uma vantagem", respondeu Alice, que sentia-se muito feliz pela oportunidade de mostrar um pouco do seu conhecimento.

-"Eu fico pensando que trabalho deve ser fazer o dia e a noite! A senhora vê, a terra leva vinte e quatro horas para girar em torno do seu eixo..."

-"Falando em eixos", disse a Duquesa, "cortem a cabeça dela!"

12 de jun. de 2008

É o melhor que eu já li sobre namorados. Afinal, hoje é 12 de junho.

Aos namorados do Brasil
Carlos Drummond de Andrade

Dai-me, Senhor, assistência técnica para eu falar aos namorados do Brasil.

Será que namorado algum escuta alguém? Adianta falar a namorados? E será que tenho coisas a dizer-lhes que eles não saibam, eles que transformam a sabedoria universal em divino esquecimento? Adianta-lhes, Senhor, saber alguma coisa, quando perdem os olhos para toda paisagem, perdem os ouvidos para toda melodia e só vêem, só escutam melodia e paisagem de sua própria fabricação?

Cegos, surdos, mudos - felizes! - são os namorados enquanto namorados. Antes, depois são gente como a gente, no pedestre dia-a-dia. Mas quem foi namorado sabe que outra vez voltará à sublime invalidez que é signo de perfeição interior. Namorado é o ser fora do tempo, fora de obrigação e CPF, ISS, IFP, PASEP, INPS. Os códigos, desarmados, retrocedem de sua porta, as multas envergonham-se de alvejá-lo, as guerras, os tratados internacionais encolhem o rabo diante dele, em volta dele. O tempo, afiando sem pausa a sua foice, espera que o namorado desnamore para sempre.

Mas nascem todo dia namorados novos, renovados, inovantes, e ninguém ganha ou perde essa batalha. Pois namorar é destino dos humanos, destino que regula nossa dor, nossa doação, nosso inferno gozoso. E quem vive, atenção: cumpra sua obrigação de namorar, sob pena de viver apenas na aparência. De ser o seu cadáver itinerante. De não ser. De estar, e nem estar.
O problema, Senhor, é como aprender, como exercer a arte de namorar, que audiovisual nenhum ensina, e vai além de toda universidade. Quem aprendeu não ensina. Quem ensina não sabe. E o namorado só aprende, sem sentir que aprendeu, por obra e graça de sua namorada.

A mulher antes e depois da Bíblia é pois enciclopédia natural, ciência infusa, inconciente, infensa a testes, fulgurante no simples manifestar-se, chegado o momento. Há que aprender com as mulheres as finezas finíssimas do namoro. O homem nasce ignorante, vive ignorante, às vezes morre três vezes ignorante de seu coração e da maneira de usá-lo. Só a mulher (como explicar?) entende certas coisas que não são para entender. São para aspirar como essência, ou nem assim.
Elas aspiram o segredo do mundo.

Há homens que se cansam depressa de namorar, outros que são infiéis à namorada. Pobre de quem não aprendeu direito, ai de quem nunca estará maduro para aprender, triste de quem não merecia, não merece namorar.

Pois namorar não é só juntar duas atrações no velho estilo ou no moderno estilo, com arrepios, murmúrios, silêncios, caminhadas, jantares, gravações, fins-de-semana, o carro à toda ou a 80, lancha, piscina, dia-dos-namorados, foto colorida, filme adoidado, rápido motel onde os espelhos não guardam beijo e alma de ninguém.

Namorar é o sentido absoluto que se esconde no gesto muito simples, não intencional, nunca previsto, e dá ao gesto a cor do amanhecer, para ficar durando, perdurando, som de cristal na concha ou no infinito.

Namorar é além do beijo e da sintaxe, não depende de estado ou condição. Ser duplicado, ser complexo, que em si mesmo se mira e se desdobra, o namorado, a namorada não são aquelas mesmas criaturas que cruzamos na rua. São outras, são estrelas remotíssimas, fora de qualquer sistema ou situação. A limitação terrestre, que os persegue, tenta cobrar (inveja) o terrível imposto de passagem: "Depressa! Corre! Vai acabar! Vai fenecer! Vai corromper-se tudo em flor esmigalhada na sola dos sapatos...". Ou senão: "Desiste! Foge! Esquece!".

E os fracos esquecem. Os tímidos desistem. Fogem os covardes.

Que importa? A cada hora nascem outros namorados para a novidade da antiga experiência. E inauguram cada manhã (namoramor) o velho, velho mundo renovado.

De hoje

...carnaval particular no peito e um sorriso mais definitivo do que o sorriso do gato da Alice.

10 de jun. de 2008

Por que eu nasci nesta família

A língua que não cabe na boca...
- Pára pai, é a décima quinta vez que eu ouço você contar essa história.

Ele, para as outras pessoas:
- Vocês já ouviram essa história?

Outras pessoas:
- Não.

Ele, para mim:
- Viu? Fica quieta aí... docinhodopapai!!!

Na cabeça

Gente, eu tenho que postar... é a terceira vez esta semana que ouço esta frase... Então taí...

"Foi o tempo que dedicaste à tua
rosa que fez a tua rosa importante"
-A. de Saint-Exupéry

9 de jun. de 2008

A CONSULTA - Perdi a capacidade de assombro mas continuo perplexa.

- Oi...
- tudo bem?
- Então MM, o que vc está sentindo?
- Bláblábláblablablawhiskas....
- E o que VOCÊ acha que tá acontecendo MM?
- Então... é o que eu vim saber de vc "doutor"...
- è que vc se conhece, então já deve ter idéia de que como seu corpo reage.
- E?
- Não, é só pra não começar do zero...
- Blz. Vamos começar do 100... acho que eu tenho "poliesculhambose sistêmica."
- Doutor, vc acha mesmo que se eu soubesse o que tá acontecendo eu viria aqui, gastar "não-sei-quantos-dinheiros" prá nada?!!?
- Não é isso MM, é claro que vou te examinar e ver se há alguma coisa errada...
- Vai não! Eu vou prá casa consultar o tarô-on line e o IChing...
- Ahh, o Sr. ACHA que eu vou pagar a "consulta"?

A sutileza das sensações inúteis

7 de jun. de 2008

De hoje

Quem coleciona selos para o filho do amigo;
quem acorda de madrugada e estremece no desgosto de si mesmo ao lembrar que há muitos anos feriu a quem amava;
quem chora no cinema ao ver o reencontro de pai e filho;
quem segura sem temor uma lagartixa e lhe faz com os dedos uma carícia;
quem se detém no caminho para ver melhor a flor silvestre;
quem se ri das próprias rugas;
quem decide aplicar-se ao estudo de uma língua morta depois de um fracasso sentimental;
quem procura na cidade os traços da cidade que passou;
quem se deixa tocar pelo símbolo da porta fechada;
quem costura roupa para os lázaros;
quem envia bonecas às filhas dos lázaros;
quem diz a uma visita pouco familiar: Meu pai só gostava desta cadeira;
quem manda livros aos presidiários;
quem se comove ao ver passar de cabeça branca aquele ou aquela, mestre ou mestra, que foi a fera do colégio;
quem escolhe na venda verdura fresca para o canário;
quem se lembra todos os dias do amigo morto;
quem jamais negligencia os ritos da amizade;
quem guarda, se lhe deram de presente, o isqueiro que não mais funciona;
quem, não tendo o hábito de beber, liga o telefone internacional no segundo uísque a fim de conversar com amigo ou amiga;
quem coleciona pedras, garrafas e galhos ressequidos;
quem passa mais de dez minutos a fazer mágicas para as crianças;
quem guarda as cartas do noivado com uma fita;
quem sabe construir uma boa fogueira;
quem entra em delicado transe diante dos velhos troncos, dos musgos e dos liquens; quem procura decifrar no desenho da madeira o hieróglifo da existência;
quem não se acanha de achar o pôr-do-sol uma perfeição;
quem se desata em sorriso à visão de uma cascata;
quem leva a sério os transatlânticos que passam;
quem visita sozinho os lugares onde já foi feliz ou infeliz;
quem de repente liberta os pássaros do viveiro;
quem sente pena da pessoa amada e não sabe explicar o motivo;
quem julga adivinhar o pensamento do cavalo;
todos eles são presidiários da ternura e andarão por toda a parte acorrentados, atados aos pequenos amores da armadilha terrestre.

Acorrentados, Paulo Mendes Campos. Texto extraído do livro "O Anjo Bêbado"

4 de jun. de 2008

Maior que o infinito é a encomenda.

onde já se viu o mar apaixonado por uma menina?
quem já conseguiu dominar o amor?
por que é que o mar não se apaixona por uma lagoa?
porque a gente nunca sabe de quem vai gostar...
[ana e o mar - o teatro mágico ]

3 de jun. de 2008

A elegância do ouriço

- Mas para que serve a gramática?
... Dissemos e conjugamos um verbo antes de saber que se tratava de um. E, se o saber pode ajudar, não acho que seja decisivo.
(...) Mas acho que a gramática é uma via de acesso à beleza. Quando a gente fala, lê ou escreve, sente se fez ou leu uma frase bonita. Somos capazes de reconhecer uma bela construção ou um belo estilo. Mas, quando sabemos gramática, temos outra dimensão da beleza da língua. Saber gramática é descasca-la, olhar como ela é feita, vê-la toda nua, de certa forma. Porque pensamos: "Como isto é bem-feito, como é bem elaborado!", "Como é sólido, engenhoso, rico, sutil!"
Eu, só de saber que há várias naturezas de palavras e que devemos conhecê-las para concluir sobre seu uso e suas possíveis compatibilidades, isso já me transporta. Acho que não há nada mais bonito, por exemplo, do que a idéia de base da língua, de que há substantivos e verbos. Quando vemos isso, já chegamos ao próprio cerne de qualquer enunciado. È magnifico, não é? Substantivos, verbos...
Talvez, para ter acesso a toda essa beleza da língua que a gramática revela, também seja preciso entrar num estado de consciência especial?

No Rio... equipe de reportagem do jornal "O Dia" foi seqüestrada e torturada.

1 de jun. de 2008

Então


Pessoas,
vou falar uma coisa, tipo assim, é difícil, eu sei; é foda reconhecer,
mas, de verdade, este blog não é escrito para ninguém especificamente, é escrito na verdade pra todos genericamente, é para expor meu "modo de vista'' genérico sobre assuntos beeemmm específicos. E de verdade, me importa muito pouco a opinião de algumas poucas pessoas a respeito do que eu porcamente escrevo aqui.
Ainda assim, tem queridos muiiito queridos (leia-se MCésar, Dani, Bia, Claris, Ju, Beto, Jeffe, Marcinha, Gi, Rafs) que eu amo e me importo com a sua opinião. Mas a verdade é que nunca são eles que me ligam ou mandam e-mails questionando e achando que estou falando deles e para eles.Então vamos combinar o seguinte: se vc não receber uma menção muiiiito clara e especifica de que eu estou falando de você, não me mande nenhum e-mailzinho de merda se sentindo o "citado". Porque o mundo não gira à sua volta. E quando eu quiser falar alguma coisa pra você, pode acreditar, eu tenho a moral de dizer pra vc, com todas as letras e acentos. Então é isso, não se dê tanta importância, eu não vivo em função de você... procura outra macumba pra se encostar...
Quando eu quiser falar com vc eu vou te mandar um e-mail, vou te ligar... simples assim!