Suponha que um anjo bata à sua porta. Não se espante: é final de ano e tradicionalmente, como os balões de junho, esta data é propícia ao aparecimento de anjos. Para evitar constrangimentos ou diálogos inúteis, você está sozinho em casa. Então o anjo bate, depois você larga o que estiver fazendo, abre a porta e convida-o para entrar e sentar, como se fosse a coisa mais natural do mundo.
"Pequenas epifanias” Caio Fernando de Abreu, pg. 94
Nenhum comentário:
Postar um comentário