31 de jul. de 2009

"Algumas vezes eu fiz muito mal para pessoas que me amaram. Não é paranóia não. É verdade. Sou tão talvez neuroticamente individualista que, quando acontece de alguém parecer aos meus olhos uma ameaça a essa individualidade, fico imediatamente cheio de espinhos - e corto relacionamentos com a maior frieza, às vezes firo, sou agressivo e tal. É preciso acabar com esse medo de ser tocado lá no fundo. Ou é preciso que alguém me toque profundamente para acabar com isso"
Caio Fernando Abreu

29 de jul. de 2009

Dize-me o que sentes em teu quarto solitário, quando a lua cheia te visita e que tens apagada a tua lâmpada, e eu te direi a tua idade e saberei se tu és feliz.
Amiel, Diário Íntimo (Ediouro)

28 de jul. de 2009

Dois e dois: quatro
Ferreira Gullar

Como dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena
embora o pão seja caro
e a liberdade pequena.

Como teus olhos são claros
e a tua pele, morena

como é azul o oceano
e a lagoa, serena

como um tempo de alegria
por trás do terror me acena

e a noite carrega o dia
no seu colo de açucena

- sei que dois e dois são quatro
sei que a vida vale a pena

mesmo que o pão seja caro
e a liberdade, pequena.

Aguardadando ansiosamente define

Não vou tomar nenhuma medida drástica, a não ser continuar, tem coisa mais autodestrutiva do que insistir sem fé nenhuma?

em "Os sobreviventes", Caio Fernando Abreu

27 de jul. de 2009


desdenhosamente define...

-"Se você conhecesse o Tempo tão bem quanto eu conheço", o Chapeleiro falou,
-"não falaria em gastá-lo como se fosse uma coisa. Ele é uma pessoa."
-"Eu não sei o que você está dizendo", disse Alice.
-"Claro que não!", o Chapeleiro disse, sacudindo a cabeça desdenhosamente.
-"É muito provável que você nunca tenha falado com o Tempo!"
-"Talvez não", Alice replicou cautelosamente,
-"mas eu sei que tenho que marcar o tempo quando aprendo música."
"Ah! Isso explica", concluiu o Chapeleiro.
-"Ele não vai ficar marcando compasso para você. Agora, se você ficar numa boa com ele, poderá fazer o que quiser com o relógio. Por exemplo, suponha que são nove horas da manhã, bem a hora de começar a fazer as lições de casa, você apenas tem que insinuar no ouvido do Tempo e o ponteiro dá uma virada num piscar de olhos! Uma e meia, hora do almoço!"
-("Eu queria que fosse", a Lebre de Março disse para si mesma num sussurro.)
-"Isso seria ótimo, com certeza", disse Alice pensativamente;
-"mas então...eu poderia ainda não estar com fome, você sabe."
-"A princípio não, talvez", retomou o Chapeleiro,
-"mas você poderia ficar na uma e meia da tarde tanto tempo quanto você quisesse."
-"É assim que você faz?", perguntou Alice.
O Chapeleiro balançou a cabeça com ar de lamento.
-"Eu não", ele replicou.
-"Eu e o Tempo tivemos uma disputa março passado...um pouco antes dela enlouquecer, você sabe..."( apontando a Lebre de Março com a colher de chá)

22 de jul. de 2009

um pai nerd remixou os barulhos que a filha faz...fofo.

O mundo que venci deu-me um amor
Mário Faustino

O mundo que venci deu-me um amor,
Um troféu perigoso, este cavalo
Carregado de infantes couraçados.
O mundo que venci deu-me um amor
Alado galopando em céus irados,
Por cima de qualquer muro de credo,
Por cima de qualquer fosso de sexo.
O mundo que venci deu-me um amor
Amor feito de insulto e pranto e riso,
Amor que força as portas dos infernos,
Amor que galga o cume ao paraíso.
Amor que dorme e treme. Que desperta
E torna contra mim, e me devora
E me rumina em campos de vitória...

21 de jul. de 2009

Filhote

- Mãe, vc entende desse negócio de signo, né?
- Mais ou menos...
- E aí, como é que são as pessoas do meu signo?
- Sensíveis e um pouco dramáticas...
- Pô aí me quebrou. Mas dá um exemplo?
- Pessoas do seu signo: - Diós, como suefro nesta vida! Nadie me entiende, voy a matarme!
-
Hahahahahahahaha... não chora... hahahahahahaha...

16 de jul. de 2009

Mal...

"Fico parado, calado, quieto,
Não corro, não choro, não converso,
Massacro meu medo,
Mascaro minha dor,
Já sei sofrer.
Não preciso de gente que me oriente,
Se você me pergunta
Como vai?
Respondo sempre igual,
Tudo legal”
“Mal Secreto”, Jards Macalé

15 de jul. de 2009

Pelo tri do Cruzeiro

Juca Kfouri

O CRUZEIRO joga nesta quarta-feira aquela que pode ser a segunda partida mais importante de sua temporada neste 2009.

Porque, se tudo der certo, a mais importante deverá ser disputada na decisão do Mundial de Clubes da Fifa.

Mundial que o time celeste ainda não tem, embora já tenha duas Libertadores, a primeira vencida com um belo time, em 1976, em três inesquecíveis jogos com o River Plate.

A segunda, em 1997, já não foi com nenhum time dos sonhos, porque futebol é assim mesmo.

O grande Cruzeiro de todos os tempos, aquele de Tostão e Dirceu Lopes, não ganhou a Libertadores.

Duas Libertadores da América também têm, no país, o Santos e o Grêmio, mas três só o São Paulo.

Que nesta quarta-feira num Mineirão lotado e, sobretudo, solidário, o espírito de Raul Plassmann e Dida permaneça inspirando os milagres de Fábio.

Que Jairzinho ilumine Wagner; que Joãozinho encarne em Ramires e que Marquinhos Paraná tenha a assistência de Nelinho, assim como Palhinha se faça presente na cabeça de Kléber.

Porque Adílson Batista sabe o suficiente de seus antecessores campeões sul-americanos, dois senhores técnicos, Zezé Moreira e Paulo Autuori, e está à altura deles.

Uma vitória cruzeirense e o time estrelado já será o time do ano no Brasil, independentemente do que vier a acontecer de hoje para frente.

O argentino Estudiantes merece todo o respeito do mundo, mas o Cruzeiro é melhor.

12 de jul. de 2009

Hahahahahahahahahahahaha...

Leia!

Nunca escrevi ou comentei nada sobre MJ, porque me é dificil falar, opinar sobre o que eu não entendo. Mas gostei do texto do A.Antunes.

Riquezas são diferenças

Folha de São Paulo, 07/01/92

Arnaldo Antunes

Muita estupidez e preconceito se têm lido nas páginas dos jornais, seja na opinião dos próprios jornalistas, seja na declaração de pessoas do meio artístico musical, tendo por objeto a cor da pele de Michael Jackson.

Não quero falar aqui da sua música, que continua exercendo o caminho natural de sua genialidade; nem do espaço poderoso que ela ocupa no mundo todo. Quero falar da clareza de Michael Jackson. Mesmo que para isso eu tenha de aceitar a condição da imprensa em geral, que tomou essa questão como um escudo para não comentar com o devido respeito seu último disco.

Michael Jackson teve a pele negra. Ficou mulato em Thriller, clareou mais em Bad e agora aparece completamente branco em Dangerous. O mal-estar que isso vem causando é assustador, nessa beirada do ano 2000. Que ele "negou a sua raça", "se corrompeu", "virou um monstro", entre ofensas piores.

O pior ataque dessa onda se leu numa matéria assinada por Sérgio Sá Leitão, na seção denominada "Fique por dentro" (?), no Folhateen de 9/12/91, que, além de desprezar sem nenhum fundamento Dangerous ("O fundamental em Michael Jackson já não é mais a música — como o era na época de Thriller, seu álbum-emblema") e lamentar a mudança de cor enquanto perda de identidade ("Com sua identidade diluída, falta também a Michael Jackson a legitimidade indispensável a qualquer astro da cultura pop"), começa (na manchete) e termina (na conclusão da matéria) com uma frase de efeito de uma agressividade despropositada: "Michael Jackson é o eunuco do pop". Tendo-se em conta a potência que ele representa, não apenas em seu som, mas também como fenômeno de massas no planeta, tal inversão só pode ser interpretada como fruto de ódio. Parece a indignação de um membro da Ku Klux Klan defendendo a pureza racial ameaçada por esse branco que não nasceu branco.

Brancos sempre puderam parecer mulatos, bronzear-se ao sol ou em lâmpadas específicas para esse fim, fazer permanente para endurecer os cabelos. Tudo isso visto com naturalidade e simpatia. Tatuagem, que é uma técnica predominantemente usada por brancos, pode. Até mesmo aquela caricatura do Al Johnson era vista com graça. Agora, o negro Michael Jackson entregar seu corpo à transcendência da barreira racial desperta revolta, reações de protesto e aversão.

O espaço da ficção é permissivo. Todo mundo acha bacana Raul Seixas haver cantado "Eu prefiro ser essa metamorfose ambulante", ou haver existido uma banda chamada "Mutantes". Há um consenso na aceitação da promiscuidade racial de Macunaíma, como traço característico de nossa identidade antropológica. Agora, quando adentramos o campo da vida real as máscaras moralistas, racistas, preservacionistas da estagnação se mostram, contra a liberdade individual de se fazer o que quiser da própria pele.

É que Michael Jackson é um Macunaíma ao avesso. Se o anti-herói de Mário de Andrade faz de si a parábola da gênese das diferenças raciais no espaço ficcional, Michael Jackson representa, em carne e osso, a abolição dessas fronteiras. Mas parece que, mais de cem anos depois, o Brasil ainda não está preparado para aceitar a Abolição.

Os negros que estão condenando a mutação de Michael Jackson, insinuando ser ela fruto de inveja de uma suposta condição dos brancos, acabam na verdade chegando a um veredito semelhante ao do racismo branco que diz: "Como esse negro se atreve a usar a minha cor em sua pele?" Michael Jackson continua cantando com o mesmo swing de quando tinha a pele preta, e dançando cada vez mais lindamente aquela dança que influenciou milhares de negros no mundo inteiro. Ele ostenta a pele clara como quem diz "eu posso". E canta: "I'm not going to spend my life being a color". E faz de seu corpo a prova de que a questão racial vai muito além da cor da pele.

O corpo é para usar. O corpo é para ser usado. Michael Jackson está colocando seu corpo a serviço de um tempo em que a pessoa valha antes das raças, e o planeta antes das nações. Não se trata de extinguir as diferenças, mas de fundar radicalmente a possibilidade de trânsito entre elas. A miscigenação que se fez aqui (nesse país onde todos somos um pouco mulatos ou mamelucos), diacronicamente, durante séculos, faz-se sincronicamente nele.

Michael Jackson é preto e é branco. Não fala em nome de uma raça ou casta, mas encarna em si a diferença. Não é mais americano porque é do mundo todo ("Protection/for gangs, clubs,/ and nations/ causing grief in/ human relations/ It's a turf war/ On a global scale/ I'd rather hear both sides/ of the tale", canta em Black or White). O incômodo está justamente nesse exercício de liberdade. Ele não precisa explicar nada. As respostas estão todas na sua cara. Ou naquelas caras tão diferentes se transformando umas nas outras, no clip de Black or White.

"...Eu me tomo as estrelas e a lua. Eu me tomo o amante e o amado. Eu me tomo o vencedor e o vencido. Eu me tomo o senhor e o escravo. Eu me tomo o cantor e a canção. Eu me tomo o conhecedor e o conhecido... Eu continuo dançando... e dançando... e dançando, até que haja apenas... a dança" (Michael Jackson, em The Dance).


11 de jul. de 2009

Abra seus longos dedos e me devolva minha alma cansada! Beije-me com a sua boca, porque eu anseio pelo pão de uma colina mexicana. Respire a fragrância das cidades perdidas em narinas febris e deixe-me morrer aqui, minha mão sobre o suave contorno de sua garganta, tão parecida com a brancura de uma praia sulina meio esquecida. Apanhe a saudade nestes olhos inquietos e alimente com ela as andorinhas solitárias que atravessam um milharal no outono, porque eu amo você, Camilla, e o seu nome é sagrado como o de uma princesa corajosa que morreu com um sorriso por um amor que nunca foi correspondido."
John Fante; Pergunte ao pó

o pior de um dia ruim é quando são vários.

9 de jul. de 2009

Ah, l'amour...

Te amo, porra. by Patricia

diplomacia, a arte de todo merda

Um dia, espero não me incomodar tanto com as pessoas que ficam em cima do muro, não se movem, não atrapalham, mas também não ajudam. Esse povo, discípulo de Miss Suiça, tem orgulho em dizer "sou reservado" ou "sou diplomático".

MEU CU! MIL VEZES MEU CU EM CHAMAS!

Realmente espero que chegue o dia em que isso não me incomode tanto, porque é aquela coisa, estamos falando de seres humanos que cruzam os braços, e olha, não falo sobre cruzar os braços para fome na África, eu falo sobre cruzar os braços para quem está ao seu lado só precisando de um conforto. Do mesmo naipe de "desculpa, mas eu não vou me meter" = "desculpa, você tá aí quase despencando do precipício, mas não julgo de BOM TOM te ajudar, porque sabe como é, sou muito na minha".

?

Em uma palavra? MORRA.

Uma vez me disseram que os em-cima-do-muro sobrevivem. Nós, os extremistas, morremos cedo. Prefiro morrer cedo, fazer o que eu quero e falar o que eu quero, do que viver uma vida inteira sendo um merda.

O foda é que a gente reclama e ainda fica com fama de radical, "nossa, ele te adora, não sei por que tanta raiva". Não é raiva, é nojo de quem não se move. Abraços.

Ficadica

“el libro de los abrazos”, de eduardo galeano

8 de jul. de 2009

Air France teu sobrenome é falsidade...

Pô, se eu fosse uma seguidora do guia da obesidade mórbida (dica 1- nunca desperdiçar comida) ia ficar puta. Anos de lasanha, chips, maionese, catupiry, macarrão, pizza, refrigerantes e muito doce prá conquistar uma pança de mamute e aí vem a air france com essa de corpulento. Sifuder...




7 de jul. de 2009

Hahahahahahahahahahahaha...

Exclusividade, não trabalhamos.

Sempre assim, as pessoas só me odeiam no começo, logo que me conhecem, depois passa. E eu ficava imaginando porque - por quê meu deus? Acho que entendi hoje... é que odiar alguém requer exclusividade e isso, definitivamente eu não posso oferecer... se quiser me odiar tem que ser no atacado.

* é ridículo alguém ter o sobrenome "Picanha não sei das quantas". Tipo, filiação: Luiz Alcatra e Joana Contra Filé.

Curto


É assim, às vezes eu dou uma pirada, surto e daí radicalizo. Tipo compro uma coisa totalmente fora do que eu uso normalmente. Tipo um acessório/sapato/roupa de oncinha (quem me conhece vai rir...), nada a ver comigo, mas na hora acho o máximo e tal... só que não uso nunca, fica lá no armário mofando até eu dar ou trocar com alguém.
Agora resolvi radicalizar na tpm... cheguei no salão e mandei cortar o cabelo muiiiiiito curto. A bee que me atende ainda perguntou várias vezes se eu tinha certeza. E eu calma, fria, impassível - tenho. Ninguém acreditava, o cabelo tava comprido como nunca antes. A bee indecisa e eu, - corta logo, ainda vou fazer a patinha...

6 de jul. de 2009

Dia de fúria...


é que a minha paciência mora num porão sujo e escuro, trancada no fundo de um baú com dez cadeados.

5 de jul. de 2009

O que todos praticam com a melhor boa vontade, e o que todos fazem da pior maneira, é o julgamento, é a crítica. O que há de mais fácil e de mais usual é julgar; o que há de mais difícil e de mais raro é julgar bem. – Por quê? Porque, para julgar, basta estouvamento e necessidade, e porque para julgar bem, impõem-se muita reflexão e sabedoria.

Amiel, Diário Íntimo (Ediouro, pg. 241)

Para casa de domingo... amei!

Fala Bial...

"Esses jogadores não tem mais amor à camisa!!!"

Já você, atura seu chefe chato no seu emprego de auxiliar de estocagem por amor à empresa né?

4 de jul. de 2009

Desviver para trás, dia por dia

"(...) Mas eu tinha até ali agarrado uma esperança. Tinha ouvido dizer que, quando canoa vira, fica boiando, e é bastante a gente se apoiar nela, encostar um dedo que seja, para se ter tenência, a constância de não afundar, e aí ir seguindo, até sobre se sair no seco. Eu disse isso. E o canoeiro me contradisse: - 'Esta é das que afundam inteiras. É canoa de peroba. Canoa de peroba e de pau-d'óleo não sobrenadam...' Me deu uma tontura. O ódio que eu quis: ah, tantas canoas no porto, boas canoas boiantes, de faveira ou tamboril, de imburana, vinhático ou cedro, e a gente tinha escolhido aquela... Até fosse crime, fabricar dessas, de madeira burra! (...)".
.
João Guimarães Rosa, "Grande sertão: veredas"

Ihhhhhhhhh...

Tentei fazer a Polyana alto astral e terminei a reclamona de sempre. Tô com preguiçannn de gente... Só que há mil anos atrás, numa mesa de cerveja e afins, me comprometi a ir a um show hoje ( o alcool antes de matar humilha); quando as pessoas ligaram prá combinar quem vai com quem tentei cair fora, não rolou, já paguei o ingresso. Adiós preguiça solitária.

2 de jul. de 2009

Momento mulherzinha do dia...

Não sou fissurada em sapato, mas ia amar colocar o meu pezinho neste papatinho mais lindo que eu já vi nesta vida... sério, é muito lindo! Ainda mais que o IChing me liberou prá ser fútil... hahahaha. Sim, eu sou a pessoa que consulta os oráculos e faz parte do clube de vantagens, porque né, eu tenho prá mim que Deus não negocia, já o diabo....

Pi: A Graça,
Considere a beleza e busque-a em si e nos outros. Ainda que a beleza não seja tudo, mas um simples ornamento, a sua contemplação pode ser útil para que você reencontre a alegria e otimismo ainda que passageiros e efêmeros. Coloque em destaque a sua beleza e admire a graça alheia.

Enigmas da humanidade ou minha falta de tato...

- Oi?
- Terminei...
- Ôooo... parabéns! Finalmente né? Rsrsrsrsrsrsrsrs...
- Terminei o namoro, não a tese.
- Putz, desculpa, foi mal...
- Vc tá muito triste?
- Tem como não ficar?
- Mas vc vivia reclamando que tava ruím, que vc não tava feliz com ela.
- Mesmo assim tô triste.
- Tipo tava ruím, mas vc tava acostumado.
- Pára de me criticar, tô sofrendo.
- Tá bom, quer beber?

Haahahahahahahahaha...

1 de jul. de 2009

Sessão nostalgia do dia

Ele tinha umas frases "típicas", que me faziam derreter...
- Fala comigo... desabafa comigo...
- Aqui, tem mais um...
- Tô aqui com você...

Não, não tinha como não amar... não tinha outra opção.

Ficadica...


"Os Cus de Judas" de António Lobo Antunes

Dizae

“Decreta-se que nada será obrigado nem proibido, tudo será permitido, inclusive brincar com os rinocerontes e caminhar pelas tardes com uma imensa begônia na lapela. Só uma coisa fica proibida: amar sem amor” [Thiago de Mello]