9 de jul. de 2009

Te amo, porra. by Patricia

diplomacia, a arte de todo merda

Um dia, espero não me incomodar tanto com as pessoas que ficam em cima do muro, não se movem, não atrapalham, mas também não ajudam. Esse povo, discípulo de Miss Suiça, tem orgulho em dizer "sou reservado" ou "sou diplomático".

MEU CU! MIL VEZES MEU CU EM CHAMAS!

Realmente espero que chegue o dia em que isso não me incomode tanto, porque é aquela coisa, estamos falando de seres humanos que cruzam os braços, e olha, não falo sobre cruzar os braços para fome na África, eu falo sobre cruzar os braços para quem está ao seu lado só precisando de um conforto. Do mesmo naipe de "desculpa, mas eu não vou me meter" = "desculpa, você tá aí quase despencando do precipício, mas não julgo de BOM TOM te ajudar, porque sabe como é, sou muito na minha".

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Em uma palavra? MORRA.

Uma vez me disseram que os em-cima-do-muro sobrevivem. Nós, os extremistas, morremos cedo. Prefiro morrer cedo, fazer o que eu quero e falar o que eu quero, do que viver uma vida inteira sendo um merda.

O foda é que a gente reclama e ainda fica com fama de radical, "nossa, ele te adora, não sei por que tanta raiva". Não é raiva, é nojo de quem não se move. Abraços.

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