tenho vivido com os dois pés atrás, num constante estado de alerta, como se a qualquer momento alguém possa dar um passo em falso ou uma pisada na bola e fazer disso a gota d'água pra mim. todo um realismo-pessimista endurecido pelas perdas. perdi coisas, perdi oportunidades e perdi, principalmente, pessoas. uma coisa foi levando à outra e jogando na minha cara que certos passos e movimentos não valem a pena. desapeguei, desisti, mandei à merda. ando desacreditada, o que tem me deixado exigente demais, implacável demais, chata demais. minhas exigências não são altas, mas quero que ao menos as mais baixas sejam cumpridas. não faço uma ode à solidão, que fique claro, muito menos prego aquela besteira de medo de se machucar de novo ao se envolver com alguém, só não quero mais qualquer um. só não quero mais me voltar para a direção daqueles que me fazem mal ou que simplesmente não fazem porra nenhuma. uma hora a gente cai na real e pára de pactuar com gente louca ou interesseira ou superficial ou blá blá blá - preguiça de pensar nos exemplos dessas quase-gentes. eu finalmente caí e parei. simples assim.
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