11 de fev. de 2011

na maior

parte do tempo vc até fica contente com o vestido novo, o artigo aprovado, a cor nova do cabelo. com o chopp com os amigos e com a aula de pilates. mas daí, por uma coisa qualquer, principalmente as mínimas, a gente percebe que na verdade ainda não superou porra nenhuma. só finge que não dói, que não se importa, que não tem saudades e um buraco negro no peito que te faz ironizar o mundo, a beleza e tudo que era tão bom. e vc chora no banheiro do bar e resolve ir embora sem falar com ninguém, porque a gente fica especialista em esconder aquele nervo exposto, aquele ponto que quando é tocado destrói a noite e o contentamento. faz perder o jeito e a compostura e faz ver que nem é fácil como a gente quer fazer parecer.

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