30 de dez. de 2010
só
queria ficar quietinha no meu canto, terminando de fazer o trabalho que tenho pra fazer e voltar pra minha cama. não interagir, não pensar, não sentir. e daí aparece essa gente toda, com um monte de problemas e querem falar. e querem ajuda. e querem atenção. e não respeitam seu dia, sua semana, seu mês, ano e vida ruíns. as pessoas se comportando como se eu fosse uma atendente do cvv. galere, não sou atendente do cvv. liga pro pastor rr soares. ou pro seu terapeuta, ou pra sua mãe. mas me deixa. sabe assim, eu nem encho o saco de ninguém com meus mimimimis. tipo só do terapeuta, mas daí eu tô pagando, né.e do blog, mas daí nem to pagando mas ele é meu. quem vem aqui e lê essa ladainha é por livre e espontânea vontade, tranks então. é assim, se vc ligou e eu não atendi ou retornei é porque não tava a fim de falar com vc nem com ninguém. então não se ofenda, tá. não é pessoal. é que gente cansa.principalmente no fim de ano. é chato. é fake. e é ridículo. na boa, eu não quero ir à festa, não quero fogos de artificio. não quero simpatia. deixa a champagne comigo e vai comemorar o revéillon e por favor, só volta depois do carnaval. ah, só mais uma coisa - 2010 é tão pau no cu que vai chover até 23:59.
Contardo, que ano é hoje?
(...) Às vezes, é justificada a sensação de que, sem um sumiço, uma relação se eternizaria pela simples dificuldade de qualquer um dos dois reconhecer que acabou. Onde está a covardia, e onde a coragem? Não sei. Talvez haja covardia em não conseguir declarar que um amor terminou, assim como talvez haja covardia na incapacidade de escutar essa declaração. Há a covardia de quem some e também de quem sobra, quando ambos parecem precisar do sumiço de um dos dois para aceitar que a história chegou ao fim.
Há covardia também em fingir que a relação continua, quando ela já morreu. Alguém, aliás, pode sumir para fugir de sua própria covardia, que o mantém calado, ou para fugir da covardia do outro, que não quer ouvir uma frase de despedida.(...)
Há covardia também em fingir que a relação continua, quando ela já morreu. Alguém, aliás, pode sumir para fugir de sua própria covardia, que o mantém calado, ou para fugir da covardia do outro, que não quer ouvir uma frase de despedida.(...)
Por bárbara c. |
carta aberta aos encostos
ei, eu te entendo. sei como é difícil. machuca.
você fica feliz de vê-la chorar, mas sente culpa. e depois vem um vazio. e aí você preenche com tudo isso de novo. ou dá um tempo e corta o cabelo, ou faz e desfaz suas luzes. ou coloca um monte de fotos no facebook pra mostrar o quanto foi feliz em frente da câmera nova. e continua um vazio. que você preenche com radiohead ou revista de fofoca. com discussões sobre nietzsche ou contos das suas intermináveis aventuras na night. e você enche a cara e se sente livre. grita que se acha incrível atravessando a faixa de pedestres no meio da madrugada. e depois cai no choro. anonimamente. eu sei.
mas, sabe, o amor, o trabalho, a família, o dinheiro, o bicho de estimação ideais nunca vão existir ao mesmo tempo. eu sei que você quer tudo. eu sei que você tem ambição. e entendo que o que te falta é o que te faz querer estar no lugar de alguém. e que dói. e que você, talvez sem maldade, deseje que o feliz seja infeliz como você. mas, sabe, chega disso. chega disso porque ninguém é completo. chega. coragem, sabe? coragem pra se descolar dessa muleta. coragem pra desapegar daquele amor, daquele trabalho, daquele dinheiro. coragem.
seja feliz, por favor, e me esqueça. pra variar. eu não tenho culpa…
você fica feliz de vê-la chorar, mas sente culpa. e depois vem um vazio. e aí você preenche com tudo isso de novo. ou dá um tempo e corta o cabelo, ou faz e desfaz suas luzes. ou coloca um monte de fotos no facebook pra mostrar o quanto foi feliz em frente da câmera nova. e continua um vazio. que você preenche com radiohead ou revista de fofoca. com discussões sobre nietzsche ou contos das suas intermináveis aventuras na night. e você enche a cara e se sente livre. grita que se acha incrível atravessando a faixa de pedestres no meio da madrugada. e depois cai no choro. anonimamente. eu sei.
mas, sabe, o amor, o trabalho, a família, o dinheiro, o bicho de estimação ideais nunca vão existir ao mesmo tempo. eu sei que você quer tudo. eu sei que você tem ambição. e entendo que o que te falta é o que te faz querer estar no lugar de alguém. e que dói. e que você, talvez sem maldade, deseje que o feliz seja infeliz como você. mas, sabe, chega disso. chega disso porque ninguém é completo. chega. coragem, sabe? coragem pra se descolar dessa muleta. coragem pra desapegar daquele amor, daquele trabalho, daquele dinheiro. coragem.
seja feliz, por favor, e me esqueça. pra variar. eu não tenho culpa…
28 de dez. de 2010
Tati quer entender...
por favor, me ensina, o que fazer, vou fazer o mesmo com o meu. Vou mandar junto com o seu. nosso amor pro inferno, longe, explodido, nada. e a gente almoçando em paz falando sobre o tempo e as pessoas escrotas e o filme da semana. bela merda isso tudo, bela merda você, bela merda eu, bela merda todos os sobreviventes que riem e fazem suas coisas e almoçam e falam de filmes. E por dentro o buraco gigante preenchido por antidepressivos, ansiolíticos, calmantes, cervejas, maconhas, viagens e mais reuniões. pra onde foi o amor? de pé seguimos pra nunca saber, pra nunca responder, pra nunca entender. pra onde?
27 de dez. de 2010
23 de dez. de 2010
Poesia de Natal
Enfeite a árvore de sua vida
com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa,
amarelo, azul, carmim,
Decore seu olhar com luzes brilhantes
estendendo as cores em seu semblante
Em sua lista de presentes
em cada caixinha embrulhe
um pedacinho de amor,
carinho,
ternura,
reconciliação,
perdão!
com guirlandas de gratidão!
Coloque no coração laços de cetim rosa,
amarelo, azul, carmim,
Decore seu olhar com luzes brilhantes
estendendo as cores em seu semblante
Em sua lista de presentes
em cada caixinha embrulhe
um pedacinho de amor,
carinho,
ternura,
reconciliação,
perdão!
Cora Coralina
16 de dez. de 2010
14 de dez. de 2010
é isso mesmo, arnaldo. finde ano no trabalho...
Canção do Carcereiro
Jacques Prevért
Aonde vais belo carcereiro
Com essa chave manchada de sangue
Vou soltar aquela que amo
Se ainda for possível
E que tranquei
Ternamente cruelmente
No mais profundo do meu tormento
Nas mentiras do futuro
Nas bobagens das juras
Quero soltá-la
Quero que seja livre
Até para me esquecer
Até para ir-se embora
Até para voltar
E também para me amar
Ou para amar um outro
Se esse outro lhe agradar
E se ficar um dia sozinho
E ela só em idas
Guardarei sempre
Nas minhas duas mãos côncavas
Até o fim dos dias
A doçura dos seus seios modelados pelo amor.
Jacques Prevért
Aonde vais belo carcereiro
Com essa chave manchada de sangue
Vou soltar aquela que amo
Se ainda for possível
E que tranquei
Ternamente cruelmente
No mais profundo do meu tormento
Nas mentiras do futuro
Nas bobagens das juras
Quero soltá-la
Quero que seja livre
Até para me esquecer
Até para ir-se embora
Até para voltar
E também para me amar
Ou para amar um outro
Se esse outro lhe agradar
E se ficar um dia sozinho
E ela só em idas
Guardarei sempre
Nas minhas duas mãos côncavas
Até o fim dos dias
A doçura dos seus seios modelados pelo amor.
assim,
sem querer ser chata, mas eu pagaria muitos dinheiros (se os tivesse, óbvio) para fazer terapia com o contardo. meu terapeuta super torce o nariz.é que eu chego lá eufórica quando leio coisas como esta ó. contardo me adiciona.
Por que a geladeira tem luzinha, o forno tem luzinha, o micro-ondas tem luzinha e o freezer não tem?
Problema: em geral, o modelo do amor graças ao qual seríamos “alguém” (que sempre significa “alguém muito especial”) é o momento em que, pendurados ao peito materno, ou melhor, com a mãe pendurada aos nossos lábios, estaríamos ao centro de um mundo controlado por nós: basta chamar, chorar etc. para que ela apareça e nos faça felizes.
Logicamente, com esse sonho narcisista encravado no nosso âmago, torna-se difícil lidar com separações, frustrações etc. E, infelizmente, o mundo é um pouco mais cruel do que a mãe-padrão e sempre muito mais cruel do que a mãe mítica e escrava que gostaríamos de ter tido.
À força de brincar com cobertores e chupetas, a gente deveria aprender a 1) dispensar cobertores e chupetas, 2) lidar com a precariedade da presença e do amor dos outros. Mas não é tão simples assim, até porque, nessa tarefa, o mundo não nos ajuda.
Logicamente, com esse sonho narcisista encravado no nosso âmago, torna-se difícil lidar com separações, frustrações etc. E, infelizmente, o mundo é um pouco mais cruel do que a mãe-padrão e sempre muito mais cruel do que a mãe mítica e escrava que gostaríamos de ter tido.
À força de brincar com cobertores e chupetas, a gente deveria aprender a 1) dispensar cobertores e chupetas, 2) lidar com a precariedade da presença e do amor dos outros. Mas não é tão simples assim, até porque, nessa tarefa, o mundo não nos ajuda.
Contardo Calligaris
13 de dez. de 2010
Como não fazer nada na segunda a tarde,
eu tô procrastinando pesquisando na internet (hahahahahaha) e não posso deixar de compartilhar aqui o resultado de tão relevante trabalho. primeiro que acho que vou morrer de saudades do companheiro lula, depois que pra mim esta é a frase do ano - "Cuméquichama… viquiliques lácumé". hahahahahahaha... "passa em branco a mensagem" .amo muito. se Julian Assange fizesse comigo o que tá fazendo com a diplomacia mundial eu muito já o teria envevenado com chumbinho. mas é legal isso de jogar as mentiras merdas diplomáticas no ventilador de teto.me sensibiliza.acho digno e revolucionário. só que se essa parada de processar/prender porque transa sem camisinha é tipo a pior desculpa da história da humanidade para violar liberdade de expressão e censura. mas né, imprensa e liberdade de expressão pra quê.lula, me adiciona?
Xico Sá no café da manhã
Para beijar a lona do amor e da sorte
- Só não vou te perguntar se vens sempre aqui porque a casa inaugurou hoje.
Acreditem, com esta abordagem lindamente ingênua, uma rápida e metalinguística variação do infrutífero clichechão “vens sempre aqui?”, mr. Abelha, um amigo que flana na noite de SP, despertou na gazela um daqueles sorrisos que muitos bacanas só conseguem em troca de um diamante, um presente da Tyffani´s ou 12 trabalhos de Hércules.
Mr. Abelha não tem bala na agulha para bancar uma bonequinha de luxo, também não é um típico “maníaco do trechinho”, como chamamos aqueles supostos intelectuais que disparam duzentas citações e frases de efeito por minuto. Ele tem apenas a manha de fazer sorrir a mais existencialista das afilhadas de Jean-Paul Sartre. E isso é o que conta no primeiro momento, seja qual for o estilo do cavalheiro.
Se o camarada não for lá, digamos assim, um gato, vai carecer ainda mais do poder da simpatia e do algo mais. Sim, um mal-diagramado, caso deste cronista que vos aborda, sabe muito bem que a sua luta é quase sempre por pontos, ali na corda do discurso amoroso, minando a resistência da moça no ringue mais lírico, riso a riso, drinque a drinque, gesto a gesto.
O contrário do bonitão, do galã, sempre confiante, pois está acostumado a vencer por nocaute –embora muitíssimas vezes quebre a cara e volte para casa mascando o jiló do desprezo.
Sim, os desprovidos, como se diz, da beleza padrão, carecem ganhar sempre por pontos; os bonitões guardam na caixa torácica a soberba do triunfo por nocaute.
O melhor de tudo, para sorte nossa, é que a beleza é passageira e a feiúra só acaba no túmulo, como dizia o doce canalha fancês Serge Gainsbourg. Com essa conversinha mole, e muito charme, óbvio, o autor da clássica "Je t'aime moi non plus", a chanson mais tocada nos motéis do mundo inteiro, teve belas e quentíssimas histórias de amor com Jane Birkin e Brigitte Bardot, entre outras tantas fraquinhas da época.
Se o camarada não for lá, digamos assim, um gato, vai carecer ainda mais do poder da simpatia e do algo mais. Sim, um mal-diagramado, caso deste cronista que vos aborda, sabe muito bem que a sua luta é quase sempre por pontos, ali na corda do discurso amoroso, minando a resistência da moça no ringue mais lírico, riso a riso, drinque a drinque, gesto a gesto.
O contrário do bonitão, do galã, sempre confiante, pois está acostumado a vencer por nocaute –embora muitíssimas vezes quebre a cara e volte para casa mascando o jiló do desprezo.
Sim, os desprovidos, como se diz, da beleza padrão, carecem ganhar sempre por pontos; os bonitões guardam na caixa torácica a soberba do triunfo por nocaute.
O melhor de tudo, para sorte nossa, é que a beleza é passageira e a feiúra só acaba no túmulo, como dizia o doce canalha fancês Serge Gainsbourg. Com essa conversinha mole, e muito charme, óbvio, o autor da clássica "Je t'aime moi non plus", a chanson mais tocada nos motéis do mundo inteiro, teve belas e quentíssimas histórias de amor com Jane Birkin e Brigitte Bardot, entre outras tantas fraquinhas da época.
10 de dez. de 2010
8 de dez. de 2010
Lucidez
“Mansão e imóvel de luxo não são termos adequados para descrever as casas dos traficantes no Complexo do Alemão. O que define uma mansão? É o espaço? A localização? O valor de mercado? Sob nenhum desses critérios aquelas casas podem ser consideradas ‘de luxo’. Não entendo a surpresa das pessoas com as banheiras de hidromassagem, as piscinas, as TVs, o quadro do artista pop juvenil [Justin Bieber] na parede encontrados ali. Ora, são os valores da nossa sociedade, do capitalismo, que os tornam objetos de desejo. Os traficantes são socializados nessa cultura do consumo, como todos nós. A opção pelo tráfico também se dá pelo status (ser temido, reconhecido e assim por diante), mas se dá primordialmente pela possibilidade de ter bens de consumo. Então por que a surpresa? As pessoas, em particular a classe média da zona sul e da Barra, ficam incomodadas com a pouca nitidez da diferença entre ‘nós’ e ‘eles’, com o compartilhamento do imaginário de consumo. Entrar no mundo opaco da favela e encontrar um espelho das suas aspirações parece desestabilizar a certeza tão consolidada e cultivada de que os traficantes em particular e os moradores de favelas em geral são ‘os outros’.”
6 de dez. de 2010
ace una semana escuché por la radio un programa dedicado a la felicidad. Allí dijeron que la felicidad se alcanza cuando algo que se deseaba logra conseguirse. Y que una gran felicidad llega cuando se consigue algo que se deseaba mucho. Aunque después, cuanda ya se ha conseguido, se termina la felicidad, porque la felicidad es, en realidad, el camino a la realización, y no la realización misma.
Mamá dice que si una persona tiene miedo de que le roben, le robarán sin falta. Que en la vida siempre te sucede precisamente aquello de lo que tienes miedo. Por eso nunca hay que tener miedo. Y en realidad es así. Cuando en clase tengo miedo de que me pregunten, irremediablemente me preguntan.
Y en el relato de Cortázar ‘Final del juego’, se dice ‘nos pareció maravillosa’. Estas palabras ejercen tal influencia sobre mí que alzo los ojos y pienso. En ocasiones me parece que vivir es maravilloso. Pero en ocasiones todo pierde interés y le pregunto a mamá: ‘Para qué vive la gente?’ Ella responde: ‘Para sufrir. El sufrimiento es la norma.’ Entonces papá recplica: ‘Es la norma para los idiotas. El hombre está hecho para la felicidad.’ Mamá comenta: ‘Has olvidado añadir que es como el pájaro para el vuelo. Y también que la compasión es humilliante para el hombre.’ Papá responde: ‘Por supuesto que es humillante, porque sólo los imbéciles y las imbéciles cuentam con la compasión. La gente inteligente cuenta consigo misma.’ Pero mamá dice que la compasión significa piedad, coparticipación en el sufrimiento, y que esto es lo que sostiene el mundo, y que también es una facultad que se da en muy poca gente, incluso entre la gente inteligente.
Es un desagradable este Zagoruiko. Todo lo que piensa lo dice, aunque la educación le sea dada al hombre precisamente para que sepa ocultar sus verdaderos sentimientos, en el caso de que éstos estén fuera de lugar.
Viktoria Tókareva, em “El Día Más Feliz (Relato de una Adolescente Precoz)”
Mamá dice que si una persona tiene miedo de que le roben, le robarán sin falta. Que en la vida siempre te sucede precisamente aquello de lo que tienes miedo. Por eso nunca hay que tener miedo. Y en realidad es así. Cuando en clase tengo miedo de que me pregunten, irremediablemente me preguntan.
Y en el relato de Cortázar ‘Final del juego’, se dice ‘nos pareció maravillosa’. Estas palabras ejercen tal influencia sobre mí que alzo los ojos y pienso. En ocasiones me parece que vivir es maravilloso. Pero en ocasiones todo pierde interés y le pregunto a mamá: ‘Para qué vive la gente?’ Ella responde: ‘Para sufrir. El sufrimiento es la norma.’ Entonces papá recplica: ‘Es la norma para los idiotas. El hombre está hecho para la felicidad.’ Mamá comenta: ‘Has olvidado añadir que es como el pájaro para el vuelo. Y también que la compasión es humilliante para el hombre.’ Papá responde: ‘Por supuesto que es humillante, porque sólo los imbéciles y las imbéciles cuentam con la compasión. La gente inteligente cuenta consigo misma.’ Pero mamá dice que la compasión significa piedad, coparticipación en el sufrimiento, y que esto es lo que sostiene el mundo, y que también es una facultad que se da en muy poca gente, incluso entre la gente inteligente.
Es un desagradable este Zagoruiko. Todo lo que piensa lo dice, aunque la educación le sea dada al hombre precisamente para que sepa ocultar sus verdaderos sentimientos, en el caso de que éstos estén fuera de lugar.
Viktoria Tókareva, em “El Día Más Feliz (Relato de una Adolescente Precoz)”
3 de dez. de 2010
é isso mesmo, arnaldo?
Substantivo masculino.
3.Qualidade inerente a uma pessoa, animal ou coisa.
4.Os traços psicológicos, as qualidades, o modo de ser, sentir e agir de um indivíduo, um grupo, um povo.
5.Gênio, humor.
6.Firmeza de atitudes.
Substantivo feminino.
1.Aspecto varonil.
2.Nobreza de caráter; dignidade, brio.
2 de dez. de 2010
teoricamente
era assim, eu não podia nem tinha tempo para mais nada na vida. e mesmo assim não resistí e aceitei participar do projeto mala de leitura.aceitei porque iria medivertir trabalhar com os pequenuchos do maternal III. quer coisa mais "oooowww" do que isso? e depois que começou, eu passei a ter uma hora de felicidade completa às quintas-feiras. teve tanta coisa linda, surpreendente, encantadora, emocionante que é até dificil saber o que teve de melhor. porque teve aquela vez que eu fui de sandália havaiana e eles ficaram o tempo todo me perguntando porque eu tava usando o chinelo de ir para a piscina na escola. ou quando o pedro disse "que quando ele for muuuiiiiito graaandeee ele vai destruir todos os monstros que moram no quarto das pessoas e todo mundo ia ser muuuiiito felizes,né?" e eu sem noção perguntando "e os monstros que moram em outros lugares?" e todos com as carinhas mais assustadas do mundo. tipo como a gente não pensou nisso antes? eu arrasada e a professora me zoando depois: mm, não conta pra eles que papai noel não existe, tá?"
e hoje foi o último dia, e eu quase estraguei tudo com mimimimimi. depois da hora do "juntatudonamala" eles começaram a falar que "vai ser férias, sabe mm. aonde vc vai ficar com a mala?" e eu me segurando pra não chorar ali mesmo. agora que acabei de chorar na sala dos profs. vou pra casa fazer o relatório e chorar na cama. adoro um draminha. "é isso mesmo, arnaldo?"
e hoje foi o último dia, e eu quase estraguei tudo com mimimimimi. depois da hora do "juntatudonamala" eles começaram a falar que "vai ser férias, sabe mm. aonde vc vai ficar com a mala?" e eu me segurando pra não chorar ali mesmo. agora que acabei de chorar na sala dos profs. vou pra casa fazer o relatório e chorar na cama. adoro um draminha. "é isso mesmo, arnaldo?"
1 de dez. de 2010
Feiras de orgânicos em Belo Horizonte:
Feira da Praça ABC
Toda Terça-feira de 14h às 18h15
Rua Cláudio Manuel, esquina com Getúlio Vargas e Afonso Pena (ao lado da Padaria Bonomi)
Feira da Praça JK
Toda Sexta-feira, de 6h30 às 12h
Final da Av. Bandeirantes
Feira da Pampulha
Todo Sábado, de 8h às 12h
Praça Alberto Dalva Simão
Final da Av. Santa Rosa, na Orla da Lagoa da Pampulha
Feira Terra Viva - www.redeterraviva.com.br
Todo 2º e 4º sábado do mês, das 09h às 13h (exceto feriados)
Local: Espaço Santê - sede da ONG 4 Cantos do Mundo
Rua Mármore, 258, Santa Tereza
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