6 de dez. de 2007

Só importa se a chama foi bela e alta

Bebendo demais, sentindo demais,
sofrendo demais, dormindo de menos...
E aí vem aquele cansaço... não o trivial, cotidiano.
Um cansaço ancestral, acumulado de todas as vidas,
de todas as lutas de suas possíveis várias vidas.
Cansaço invencível, permanente, sem saída... definitivo.
Não é culpa, desassossego ou maldição, é mais e é menos... indefinível.
E a solidão amiga do peito que dorme sempre abraçada comigo
me dizendo baixinho, colada no meu ouvido: maldição e gosto de morte...

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