25-11-2012 - CAPRICÓRNIO
Ninguém deve meter o bedelho onde não for chamado. Porém, você sabe que
as pessoas não são nem sensatas nem prudentes e, por isso, muitas vezes
fazem intervenções sem ser chamadas e depois não pedem desculpa.
25 de nov. de 2012
24 de nov. de 2012
23 de nov. de 2012
21 de nov. de 2012
Puta vibe errada
e minha vida meio que se resume a tentar prever quando as pessoas vão descobrir isso.
eu enfio os pés pelas mãos. o tempo todo.
eu falo demais, coisas que não deveria. coisas que não poderia.
eu mudo de humor, de planos, de lugares, de comidas. as pessoas se mudam de mim.
eu
trapaceio nas minhas próprias regras. eu faço a mesma coisa esperando
resultados diferentes. eu sou a maliciosa mais ingênua do universo.
eu
saio da euforia para a melancolia sem escalas perceptíveis. e choro de
emoção, raiva, tristeza, arrependimento, culpa, alegria, decepção e ciúmes sem
nunca saber direito onde termina um e começa o outro.
eu
sou meio azeda, às vezes. eu gosto de uma boa briga quase tanto quanto
gosto de reconciliações. e gosto de pessoas que briguem comigo e me
coloquem no meu lugar, porque raramente sei que lugar é esse.
eu
vejo algumas coisas com uma certeza cristalina e insisto nelas porque
sei do que estou falando, por mais insano que pareça. eu pergunto pouco
mas observo muito. eu intimido as pessoas com a minha veemência e
atropelo o bom senso, as convenções, o tempo alheio. eu sou ansiosa e
coloco tudo a perder. eu não sei cativar. eu perco batalhas que já
estavam ganhas.
eu estou à deriva e acho que só não afundei ainda por pirraça.
19 de nov. de 2012
Paulo Leminski
Campo de Sucatas
aquele que ia ser nobre e pobre
como é que tudo aquilo pôde
virar esse presente poder
e esse desespero em lata?
pôde sim pôde como pode
tudo aquilo que a gente sempre deixou poder
tanta surpresa pressentida
morrer presa na garganta ferida
raciocínio que acabou em reza
festa que hoje a gente enterra
pode sim pode sempre como toda coisa nossa
que a gente apenas deixa poder que possa
30 de out. de 2012
um nicórnio
daí a criatura manda sms pra avisar que está atrasada. Fófis, imagine eu então que tava dormindo... no meu mundo perfeito as pessoas falariam "mas eu estou triste" e pronto, seriam dispensadas de todas as atividades do dia. ponto alto do dia: - "tia, o que significa um... nicónio?", pergunta carol ao telefone... morri.
13 de set. de 2012
Celular perdido ou a cereja do bolo
a semana começou tensa com noticias não muito boas sobre a sua família, uma afta gigante gritava que tudo podia ser ainda pior e mais dolorido do que vc imaginava. a reunião foi difícil e te fez perguntar de novo e mais uma vez - o que vc estava fazendo ali - já que na verdade a vida de verdade ia acontecer na hora do almoço. e por isso uma ansiedade monstra não deixa vc raciocinar ou falar. Pq vc tem que se concentrar em respirar... Ainda assim, vc precisa fazer coisas, continuar andando, tentando respirar e comprar o presente. só que o roteirista talibã que escreve a sua vida acha de bom tom temperar o enredo com uma crise de amnésia aleatória e vc sai pela cidade perdendo coisas, lucidez e passando atestado de loucura e descontrole. e daí aconteece o que vc já sabe e conhece mas só quer parar pra pensar no dia da terapia, quando ela perguntar - vamos entender onde o nó começou a se formar - e vc não terá certeza se foi o comentário protetor sobre a amiga, a ansiedade de lúcifer, a mudança de planos, a afta que não te deixou almoçar direito, a pressão de muitas perguntas para as quais vc não tem (nunca teve) resposta, o desejo adiado, o calor que te baixa a pressão, a amor que é maior do que sua angústia, se é tudo isso junto. Vc sabe que é dificil os outros entenderem, mas as palavras saem pra passear e só o que vc entende é que às vezes é dificil ser vc. e que se pelo menos vc
fosse capaz de se explicar, tudo seria mais fácil. não precisaria se
sentir tão alienígena nisso tudo.mas não há nenhum tipo de alívio na loucura compartilhada. em falar
sabendo que não está fazendo sentido, não tem lógica, e as pessoas que
você mais precisava que entendessem serão as primeiras a se afastar.
bem. eu me afastaria de mim correndo, se tivesse escolha.
vc nem sabe explicar o que dói, nem os motivos. achava que era por
algum mecanismo de autopreservação, mas agora vejo que não é nada disso,
é mais como uma ignorância de mim mesma, uma falta de palavras. eu
apenas não sei, até que me atinja. e quando atinge fragmenta tudo e não
sei interromper, não sei fazer parar de doer. "não sei" deve ser a frase
mais repetida no meu dia, da hora que acordo até a hora em que (não)
vou dormir, numa perplexidade eterna por todas as coisas que não consigo
fazer dar certo. e pareciam tão fáceis.
1 de set. de 2012
Tantos Clichês
Eu dou uma topada no pé da cama, o meu pé dói, eu xingo. Um pouco
porque doeu, um pouco porque eu sou desbocada mesmo. Eu choro um
pouquinho. Eu decido que tá doendo muito e tenho que chorar mais um
pouquinho. Eu derramo muitas lágrimas. Eu decido que ainda está doendo,
então eu preciso chorar mais. Não para de doer. Eu me acho uma idiota.
Como eu não vi o pé da cama? Eu choro um pouco pela dor - ainda tá
doendo - e um pouco por ser idiota. Eu decido que sou muito idiota,
talvez a pessoa mais idiota do mundo. O pé da cama sempre esteve ali,
por que eu não desviei? Ainda tá doendo, não para de doer e além disso
eu sou uma idiota. Sou mais idiota ainda porque não consigo esquecer. Já
passou, foi há tanto tempo. Por que eu ainda tô pensando nisso? Eu
tento andar com a dor. Dói mais ainda. Como eu sou idiota, nunca vai
parar de doer. Como eu permiti que isso acontecesse? Bastava desviar do
pé da cama. Eu fui idiota e dei uma topada e agora não consigo nem
andar.
Daí eu choro porque bati o pé, porque
sou idiota, porque não consigo esquecer, porque eu não consigo andar
direito e por que mesmo, hein?
11 de ago. de 2012
21 de jul. de 2012
13 de jul. de 2012
As irracionalidades do racional
“Há muito que pensar sobre o que significa o
crédito e a forma como vem sendo utilizado (…). A racionalidade
econômica da sociedade moderna reza que quanto mais consumo, mais
produto, mais renda e mais emprego. Sem consumo, ou com consumo
refreado, as expectativas de lucratividade se deprimem, os investimentos
minguam, o produto encolhe, contingentes enormes de pessoas são
demitidas e têm suas vidas desestruturadas. É para evitar esse tipo de
coisa, ou minorar esses fenômenos e as agruras que eles provocam, que os
governos recorrem ao… crédito. Portanto, em nossa sociedade, as coisas
só andam bem no quesito econômico quando consumimos irrestritamente, por
funestas que sejam as consequências desse consumo irrefreado sob todos
os outros pontos de vista. Assim, se é absolutamente racional da
perspectiva do andamento da economia ampliar o acesso ao automóvel
particular, é completamente irracional fazê-lo do ponto de vista
ambiental, da utilização dos recursos naturais, da sanidade do ambiente
urbano, entre tantos outros aspectos que poderíamos citar. Mas isso não é
privilégio do automóvel: qual é a lei que nos obriga a consumir muito
mais vestuário do que seria necessário (a cada ano as coleções mudam!),
muito mais engenhocas eletrônicas, muito mais bugigangas de toda ordem?
Tudo isso não parece absolutamente irracional sob qualquer outra ótica
que não a puramente econômica? A essas alturas alguém poderia observar
que estamos esquecendo o elo principal de toda essa cadeia, aquilo que
torna racional toda essa irracionalidade: todas essas coisas são
produzidas para atender às necessidades humanas. Mas não há nesse
contexto uma inversão? Hoje, na maior parte dos casos, em particular nas
sociedades mais abastadas, os homens parecem mais escravos das coisas
do que seus beneficiários. O caráter contraditório do crédito não é
estranho a essa sociedade na qual, a depender do ângulo em que se olha,
tudo parece de cabeça para baixo.”
Trecho de Crédito, um venenoso remédio, artigo da economista Leda Maria
12 de jul. de 2012
Confesso
que me preocupa um pouco o fato de alguém ter tipo um "dossiê" sobre mim, contendo as maiores merdas, os maiores medos que tenho e tive na vida. Mas é pior quando chego super querendo mimizar e reclamar dele, da minha mãe e da vida e ela abre o "dossiê" e começa a me lembrar tudo que já fiz e falei pra ele, pra minha mãe e pra vida. Fico revoltada e digo que hj só quero falar como sou legal, fofa e mereço ser mimada e entendida... e daí só de raiva peço pra ler o dossiê... ela só permite que eu leia a última página. Chocada ao lembrar que há poucos dias eu disse:
- Nãaaoo... os idosos não querem passar à sua frente na fila do supermercado, pagar o corega e ir pra casa descansar as varizes. Não; eles querem mostrar que são uma raça superior em educação, finess e delicadeza (só que não), e nós somos uns bárbaros mal-educados que existimos pra atrapalhar a vida deles...
Definitivamente, preciso em vestir em rivotril e dormir porque não tá fássio naum...
- Nãaaoo... os idosos não querem passar à sua frente na fila do supermercado, pagar o corega e ir pra casa descansar as varizes. Não; eles querem mostrar que são uma raça superior em educação, finess e delicadeza (só que não), e nós somos uns bárbaros mal-educados que existimos pra atrapalhar a vida deles...
Definitivamente, preciso em vestir em rivotril e dormir porque não tá fássio naum...
7 de jul. de 2012
23 de jun. de 2012
Milu Mina
g-zuz.porque não quero mais me sentir assim.tão sufocada de angústia que o peito dói.o choro vem aos poucos, cada hora um pouquinho.uma angústia desse tamanho precisa de um choro enorme, grande, daqueles que vc chora de boca aberta, soluçando e é horrível.mas dá um alívio depois.não consigo, me falta fôlego ou tenho medo de me afogar nas lágrimas... porque sei que tem muitas. atravancando o meu coração.e sigo fazendo as coisas todas como se não houvesse uma tsunami dentro de mim.porque é assim que a vida é. mas eu não gosto, é amargo. mas me impede de engolir qquer coisa, o que tem um lado bom... pq ninguém merece uma angústia gordinha, que ao menos seja magra.que ao menos seja elegante.
17 de jun. de 2012
16 de jun. de 2012
Malzaê
como toda pessoa que abdica de relacionamentos carnais, eu tenho tido mais
pensamentos maliciosos do que o normal. e nos lugares mais
inconvenientes possíveis - por exemplo, numa sala de reuniões.
7 de jun. de 2012
3 de jun. de 2012
Já matei por menos
Um amigo te faz algo e você calcula o quanto gosta dele, o tempo que já
perdeu com ele e as coisas boas que já te fez e compara com a sacanagem.
Convenhamos, se excluir os fatores orgulho e senso de auto-preservação,
a conta sempre vai pesar para o lado do perdão.
2 de jun. de 2012
31 de mai. de 2012
esquizofrenia, quem curte?
e tudo me afeta, tudo me atinge, tudo é uma pequena prévia do apocalipse. as coisas que me dizem, as coisas que não me dizem, as coisas que dizem mas puxa vida, eu queria ter ouvido de outro jeito. cada uma delas tem mil possibilidades de interpretação e a única garantia é que eu vou me machucar e quando menos esperar estarei juntando os cacos pela milésima vez, às duas e meia de uma quarta-feira, comendo macarrão gelado e me perguntando por que precisa ser tão ridiculamente difícil. e se, no final das contas, não é tudo culpa minha por ser essa pessoa tão infernal.deve ser. sempre é.
27 de mai. de 2012
23 de mai. de 2012
Não sente ao meu lado
tem essa coisa boa em ir ficando mais velha. quer dizer. eu gostaria MUITO de acreditar que ficar mais velha traz alguma coisa de relevante além de ruga e cabelo branco. mas aí tem isso. o fato de que, dado um certo ponto, tudo vira mais do mesmo. você sabe lidar (ou não, né. no meu caso geralmente é ou não) com os acontecimentos porque já passou por eles antes. muda o elenco, fica o roteiro manjadíssimo. e dá uma tristeza do caralho compreender que não somos especiais em nenhum nível dessa bodega desarranjada e não há o que fazer quanto a isso, não dá pra mudar o final. quem foi o idiota que inventou aquele ditado de "começar de novo e fazer um novo fim"? alguém chegou a esbofetear essa pessoa? porque né, merecia muito. chegamos aqui sabendo o papel que nos foi determinado e não sei como se deu essa divisão porque se escolha houvesse eu não ia querer vir como aquela que sim, mas não. mas é o que temos. e quanto mais se tenta fugir, mais a vida vem esfregar na tua cara que você não manda nada aqui não, gatinha. você não muda o roteiro. acho que o que muda - e mesmo assim fazendo um esforço épico - é a forma como a gente aprende a lidar. na base do disfarce. fingindo que não tem mais importância, veja como sou madura! até o dia em que não importa mesmo, mas aí é porque já não sobrou nada e não há alívio. apenas a sensação de estar indo embora de mãos vazias mais uma vez.
18 de mai. de 2012
16 de mai. de 2012
Especialista
em juntar e colar um a um os cacos do coração, da vida, de textos, de histórias e principalmente de silêncios. e o mundo inteiro acredita que consigo entender estórias incompletas, conversas truncadas, textos cagados de sentido e atitudes sem nexo. de vez em quando acontece de voltar àquele ponto inicial antes do
desfecho, uma característica das fases em que os acontecimentos acham de
bom tom começar pelo fim, continuar pelo princípio e terminar no meio. a análise do discurso não serve pra isso não, o que serve é a imaginação. mas a imaginação é muito competente. daí vc não consegue entender... nem a imaginação nem os espaços vazios. porque a imaginação te faz vomitar sozinha no banheiro de casa. a imaginação te dá um ciúme maior que o everest, pra passear na quarta-feira cinza.e a sensação muito estranha de que a vida insiste em acontece mais dentro do que fora da sua cabeça.
28 de abr. de 2012
Amor,
preciso de vc que é lindo, equilibrado, gentil, carinhoso, tem o sorriso mais lindo
do mundo, o senso de humor mais perfeito do universo, é inteligente sem
ser pretensioso, tem o melhor cheiro que já existiu, que é corajoso,
brilhante, e que faz com que eu me sinta a pessoa maiiis feliz do universo.
--
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19 de abr. de 2012
12 de abr. de 2012
11 de abr. de 2012
Das lembranças de infância mais antigas que eu tenho sou eu sentada sozinha à mesa rezando para que o pedaço de carne desaparecesse magicamente do meu prato. Porque eu só ia poder me levantar quando não restasse mais nada no prato. Porque eu sou a pessoa que nunca gostou de carne. Então assim que cresci (aparentemente) o suficiente pra decidir o que serviria no meu prato passei a ignorar a carne, sempre que meu pai (carnívoro convicto) não decidia discorrer sobre os benefícios da carne (inclua aqui todo tipo de besteira que vc conseguir imaginar sobre o assunto) e eu, para nos livrar daquilo engolia dois ou três pedaços de carne e decidia me mandar dali.
Daí que anos depois, já sem obrigação de comer carne (não inclua aqui frutos do mar, considerados por mim um tipo de hortaliça que se movimenta. amo.), percebi que a maioria das pessoas achava meu gosto “exótico”, porém legal. E eu continuei sem entender o porquê das pessoas acharem o fato merecedor de elogios porém indigno de ser adotado por elas mesmas. Pra mim soava como: - “nossa, eu adoro azul, mas só compro coisas vermelhas, tipo porque geral acha vermelho mais bonito”. Isso tudo é pra dizer que eu tenho, desde sempre, essa dificuldade, a de enxergar o mundo sob a perspectiva dos outros. Pra mim é simples, se eu me sinto assim, logo É assim. Daí que sigo detonando a granada, e dizendo depois de dois segundos: - ops, foi mal aê. Toma aqui um band-aid (insira aqui a reforma ortográfica). A terapeuta tem um termo técnico e bonito pra essa categoria de pessoas: autocentrada. E segundo ela, Freud, a bíblia e o manual de etiqueta é de bom tom voltar e oferecer além do band-aid e um pedido de desculpas. Isso quando vc conseguir pensar numa desculpa ou conseguir que a pessoa olhe mais uma única vez pra sua cara. O caso é que nunca sei por onde começar, minha terapeuta sugeriu me inspirar em algum texto, aleatório, sobre esse tipo de assunto (oi?) e nesse dia saí da terapia com mais este problema, porque só conseguia pensar nas mensagens dos biscoitos da sorte do china in Box. O que de fato não parece uma boa solução para nenhum tipo de problema. Reconsiderando, aceito dicas de como lidar com a vida de maneira geral.
9 de abr. de 2012
6 de abr. de 2012
Tantos clichês e muitos "eu"
Eu não me sinto confortável.assim, no mundo.eu não me sinto confortável. eu nunca me senti confortável.eu não me sentia confortável quando era criança. quando era adolescente, me senti menos confortável ainda e quando virei adulta, além de não me sentir confortável, eu fui tentar entender por que eu não me sinto confortável, o que só fez com que eu me sentisse menos confortável ainda. algumas vezes na vida eu conheci pessoas com quem eu me sentia confortável. é uma coisa que leva muito tempo. leva muito tempo até que eu deixe de esconder as mãos nos bolsos e consiga segurar a mão de alguém. mais tempo ainda pra que eu não tente me livrar de um abraço. mais tempo ainda para que eu voluntariamente apoie minha cabeça no ombro de alguém. algumas pessoas dizem "eu te amo", eu permito que as pessoas mexam no meu cabelo e me abracem.
não gosto dessa estória da páscoa... quer dizer gosto da parte da bíblia que conta essa estoria, da ressurreição e tals.acho otimista e fofo.não gosto é da estória do coelho + os ovos... tipo não rolou o acordo ficcional... então que o único ritual de páscoa aqui em casa é chocolate. daí que achei digno e conveniente fazer panqueca de palmito pro almoço... mas geral tá aqui dizendo que hj é dia de comer peixe... e apesar de estar tentando fazer a legal e de não ter convidado ngm para almoçar, informei o endereço do restaurante do Porto e do Badejo. na verdade eu queria ficar sozinha na minha casa... mas ainda não encontrei um jeito educado de mandar as pessoas embora... então sigamos com a programação normal. porque manter-se satisfeito exige uma certa técnica.
2 de abr. de 2012
1 de abr. de 2012
No Rio de Janeiro
4º Colóquio Internacional de Semiótica - COLSEMI
"Linguagens, Códigos e Tecnologias", acontecerá de 07 a 09 de novembro de 2012, na Universidade do Estado do Rio de Janeiro, Campus Maracanã, Rio de Janeiro, Brasil.
Les Litanies De Satan
O toi, le plus savant et le plus beau des Anges,
Dieu trahi par le sort et privé de louanges,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Ó Prince e l'exil, à qui l'0n o fait tort,
Et qui, vaincu, toujouurs te redresses plus fort,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui sais tout, grand roi des choses souterranies,
Guérisseur familier des angoises humaines,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, même aux léprex, aux paria maudits,
Enseignes par l'amour le goût du Paradis,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
O toi, qui de la mort, ta vieille et fort amant,
Engendras l'Espérance - une folle charmante!
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui fais au proscrit ce regard calme et haut
Qui damne tout un peuple autour d'un échafaud,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui sais en quel coin des terres envieuses
Le Dieu jaloux cacha les pierres précieuses,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi dont l'ceil clair connaît les profonds arsenaux
Où dort enseveli le peuple des métaux,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi dont la large main cache les précipices
Au sonambule errant au bord des édifices,
O satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, magiquemente, assouplis les vieux os
De l'ivrogne attardé foulé par les chevaux,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, pour consoler l' homme frêle qui soufre,
Nous appris à mêler le salpêtre et le soufre,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui poses ta marque, ô complice subtil,
sur le front du Crésus impitoyable et vil,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui mets dans les yeux et dans le coeur des filles
Le cult de la plaie et l'amour des guenilles,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Bâton des exilés, lampe des inventeurs,
Confesseur des pendus et des conspirateurs,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Père adoptif de ceux qu'en sa noire colère
Du paradis terrestre a chassés Dieu le Père,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
PRIÈRE
Glorie et louange à toi, Satan, dans les hauters
Du Ciel, où tu régnas, et dans les profounders
de l'Enfer, où, vaincu, tu rêves en silence!
Fais que mon âme, um jour, sous l'arbre de Science,
Près de toi se repose, à l'heure où sur ton front,
Comme un temple nouveau ses rameaux s'epandront!
Dieu trahi par le sort et privé de louanges,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Ó Prince e l'exil, à qui l'0n o fait tort,
Et qui, vaincu, toujouurs te redresses plus fort,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui sais tout, grand roi des choses souterranies,
Guérisseur familier des angoises humaines,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, même aux léprex, aux paria maudits,
Enseignes par l'amour le goût du Paradis,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
O toi, qui de la mort, ta vieille et fort amant,
Engendras l'Espérance - une folle charmante!
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui fais au proscrit ce regard calme et haut
Qui damne tout un peuple autour d'un échafaud,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi, qui sais en quel coin des terres envieuses
Le Dieu jaloux cacha les pierres précieuses,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi dont l'ceil clair connaît les profonds arsenaux
Où dort enseveli le peuple des métaux,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi dont la large main cache les précipices
Au sonambule errant au bord des édifices,
O satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, magiquemente, assouplis les vieux os
De l'ivrogne attardé foulé par les chevaux,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui, pour consoler l' homme frêle qui soufre,
Nous appris à mêler le salpêtre et le soufre,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui poses ta marque, ô complice subtil,
sur le front du Crésus impitoyable et vil,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Toi qui mets dans les yeux et dans le coeur des filles
Le cult de la plaie et l'amour des guenilles,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Bâton des exilés, lampe des inventeurs,
Confesseur des pendus et des conspirateurs,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
Père adoptif de ceux qu'en sa noire colère
Du paradis terrestre a chassés Dieu le Père,
O Satan prends pitié de ma longue misère!
PRIÈRE
Glorie et louange à toi, Satan, dans les hauters
Du Ciel, où tu régnas, et dans les profounders
de l'Enfer, où, vaincu, tu rêves en silence!
Fais que mon âme, um jour, sous l'arbre de Science,
Près de toi se repose, à l'heure où sur ton front,
Comme un temple nouveau ses rameaux s'epandront!
31 de mar. de 2012
29 de mar. de 2012
Procurando nemo
No horário que faço aula tem uma turminha (tipo 03 anos) de natação, o que de fato é uma dose de fofura logo no começo do dia, daí que hoje no vestiário...
- Mini pessoa: como vc chama?
- Eu: mm
- Mini pessoa: que nome estraaanho...
- Eu: hahahahahaha
- Eu: e qual é o seu?
- Mini pessoa: meu nome? É Isabela.
- Eu: combina com vc.
- Mini pessoa: vc conhece a clara?
- Eu: não.
- Mini pessoa: e o Pedro Henrique?
- Eu: tbém não.
- Mini pessoa: ah, vc não conhece ninguém...
Taí uma verdade...
27 de mar. de 2012
O giro e a trajetória
hoje, conversando sobre trabalho, objetivos e sonhos e essas coisas que às vezes alguém te pergunta e que sempre me pega desprevenida, porque toda uma vibe "o bloco do eu sozinha". daí me lembrei que houve um momento, nesse grande emaranhado de incidentes desconexos popularmente conhecido como minha vida, em que tomei uma decisão. abri um CDB ou qquer coisa desse tipo e nomeei de "doutorado na França".comecei a estudar francês, e fiquei pensando que eu demoro tanto tempo para economizar qquer dinheiro que super vai dar tempo de ficar fera no francês. imaginando as cidades em que poderia morar (veja bem universidades não foram mencionadas), com idosos elegantes naquele cafés bacanudos, aquelas mulheres que a gente sempre quis ser, vestidas com as roupas e a elegância que jamais teremos. pensava isso tudo durante as aulas de francês, enquanto a prof. fazia biquinho nos plurais sem noção e conjugava verbos irregulares, só que vestida com blusa da Renner. Daí me lembrei que gastei nas férias todo o dinheiro que tinha economizado, com a promessa ( pra aliviar a consciência) de fazer 20 revisões extras por mês pra compensar o que tinha roubado do projeto vou-pra-frança. isso não quer dizer que eu venha cumprindo a promessa religiosamente. afinal seguir o plano não é, digamos, um dom natural. e tudo bem, se a frança me decepcionar tô numa vibe “Vicky Cristina Barcelona”. españa, espérame...
26 de mar. de 2012
22 de mar. de 2012
acho que a minha missão nessa vida é ser uma pessoa mais legal e melhor. mais legal de compreensiva, tolerante e tals. este é um dos assuntos recorrentes na terapia. eu quero ser uma pessoa mais legal, e tolerante. e eu falo, falo e enumero as vezes em que briguei, fui grossa, desejei que pessoas morressem em agonia lenta. e vou tentando melhorar um pouco a cada dia e tals...
Daí tem um dia como o de hoje, só pra eu descobrir que eu continuo dando má resposta, fazendo cara feia, sendo irônica, revirando os olhos de impaciência e tudo mais. quando chega o final do dia fico contabilizando o número de pessoas que eu degolei e mandei à merda mentalmente. e fico muito desanimada comigo mesma.é muita gente.e amanhã começa tudo de novo.
Daí tem um dia como o de hoje, só pra eu descobrir que eu continuo dando má resposta, fazendo cara feia, sendo irônica, revirando os olhos de impaciência e tudo mais. quando chega o final do dia fico contabilizando o número de pessoas que eu degolei e mandei à merda mentalmente. e fico muito desanimada comigo mesma.é muita gente.e amanhã começa tudo de novo.
Gatín,
vou sentir tanta saudade de vc que acho que não vai sobrar espaço pra mais nada... é que a gente foi tão feliz juntos, né. vc sabe, eu te disse muitas vezes... muito!agora não vou mais poder reclamar de ser sua diarista, nem de vc achar que meus dedos e calcanhar são seus brinquedos.mas de verdade, eu gostava de ser sua escrava, de vc nunca deixar o dinheiro da faxina que eu fazia no seu cantinho, pq vc gostava das mesmas músicas que eu e me deixava continuar dormindo na cama que era minha, antes de vc chegar. valeu. euamomuitovcgatín
19 de mar. de 2012
tipo,
tem coisas que dentro da minha cabeça fazem muito sentido, mas quando eu conto pra alguém vejo que aquilo só faz sentido pra mim. daí passo dias achando que minha mãe tem razão em dizer que sou meio maluca.
17 de mar. de 2012
não peço muita coisa na vida. não é? o que eu peço?
paz quando chego em casa, que o rímel não borre até eu chegar em casa (quando eu choro na rua ou na terapia não espero isso, né), que chocolate não engorde, que meus pés estejam sempre macios, que eu sempre tenha tempo pro pilates, que meu salário nunca atrase e dure o mês inteiro, que ninguém abra minhas revistas e livros antes de mim, que a roupa de baixo nunca fique marcada no vestido, que as crianças façam os para casa espontaneamente.
E o principal: que ninguém fale comigo, me ligue ou me visite enquanto eu assisto a nova novela das seis tomando café e comendo pão com manteiga.
paz quando chego em casa, que o rímel não borre até eu chegar em casa (quando eu choro na rua ou na terapia não espero isso, né), que chocolate não engorde, que meus pés estejam sempre macios, que eu sempre tenha tempo pro pilates, que meu salário nunca atrase e dure o mês inteiro, que ninguém abra minhas revistas e livros antes de mim, que a roupa de baixo nunca fique marcada no vestido, que as crianças façam os para casa espontaneamente.
E o principal: que ninguém fale comigo, me ligue ou me visite enquanto eu assisto a nova novela das seis tomando café e comendo pão com manteiga.
16 de mar. de 2012
15 de mar. de 2012
13 de mar. de 2012
Tati,
eu tenho medo de deixar de deixar de ser estranha, de deixar de ser sozinha, de deixar de ser triste, de deixar de ser cínica. eu tenho muito medo de deixar de ser.
8 de mar. de 2012
"Quando escrevo, repito o que já vivi antes.
E para estas duas vidas, um léxico só não é suficiente.
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranquilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
Em outras palavras, gostaria de ser um crocodilo
vivendo no rio São Francisco. Gostaria de ser
um crocodilo porque amo os grandes rios,
pois são profundos como a alma de um homem.
Na superfície são muito vivazes e claros,
mas nas profundezas são tranquilos e escuros
como o sofrimento dos homens."
João Guimarães Rosa
7 de mar. de 2012
6 de mar. de 2012
5 de mar. de 2012
Revolta no berçário
... e você Carol, o que vai ser quando crescer?
- vou ficar médica quando eu crescer.
- que linda, pra cuidar das pessoas que estão doentes, né?
- é, e dar injeção, remédio ruim e colocar palito que machuca a boca...
- Credo Carol, que maldade.
- ué, médico é assim, faz tudo ruím!
- vou ficar médica quando eu crescer.
- que linda, pra cuidar das pessoas que estão doentes, né?
- é, e dar injeção, remédio ruim e colocar palito que machuca a boca...
- Credo Carol, que maldade.
- ué, médico é assim, faz tudo ruím!
28 de fev. de 2012
Chamada
A Revista Texto Livre recebe, até o dia 15 de abril, submissões de
artigos, resenhas e ensaios sobre o tema "Cyberbullying" para o volume 5,
número 1 (outono de 2012) e, até 31 de agosto, submissões de tema livre,
para publicação no volume 5, número 2 (primavera de 2012).
A Revista Texto Livre: linguagem e tecnologia, ISSN 1983-3652, é uma
publicação científica semestral vinculada à Faculdade de Letras da UFMG,
que visa à publicação de textos inéditos sobre Linguística, Educação
(inclusive Educação a Distância), Cultura Livre, Software Livre,
Tecnologia da Informação e, sobretudo, abordagens interdisciplinares. Ela
recebe textos em português, inglês, espanhol e italiano, que são
submetidos à avaliação do Conselho Editorial, segundo as normas para
contribuições.
As diretrizes para os autores podem ser encontradas no seguinte endereço:
http://www.periodicos.letras. ufmg.br/index.php/textolivre/ about/submissions# authorGuidelines
Atenciosamente,
Ana Cristina Fricke Matte
Editora da Revista Texto Livre
http://www.periodicos.letras. ufmg.br/index.php/textolivre/
Revista Texto Livre: Linguagem e Tecnologia
http://revistas.letras.ufmg. br/
E-mail: revistatextolivre@letras.ufmg. br
artigos, resenhas e ensaios sobre o tema "Cyberbullying" para o volume 5,
número 1 (outono de 2012) e, até 31 de agosto, submissões de tema livre,
para publicação no volume 5, número 2 (primavera de 2012).
A Revista Texto Livre: linguagem e tecnologia, ISSN 1983-3652, é uma
publicação científica semestral vinculada à Faculdade de Letras da UFMG,
que visa à publicação de textos inéditos sobre Linguística, Educação
(inclusive Educação a Distância), Cultura Livre, Software Livre,
Tecnologia da Informação e, sobretudo, abordagens interdisciplinares. Ela
recebe textos em português, inglês, espanhol e italiano, que são
submetidos à avaliação do Conselho Editorial, segundo as normas para
contribuições.
As diretrizes para os autores podem ser encontradas no seguinte endereço:
http://www.periodicos.letras.
Atenciosamente,
Ana Cristina Fricke Matte
Editora da Revista Texto Livre
http://www.periodicos.letras.
Revista Texto Livre: Linguagem e Tecnologia
http://revistas.letras.ufmg.
E-mail: revistatextolivre@letras.ufmg.
24 de fev. de 2012
Ju
Minha melhor amiga do primário:
a) tem o mesmo cabelo;
b) formou em medicina aos 23,
c) compra abadá um ano antes,
d) namora um militar .
22 de fev. de 2012
16 de fev. de 2012
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